Lucro da IP cai quase 80% para 18,5 milhões. Gastos subiram

  • Lusa
  • 30 Abril 2020

Face a 2018, o resultado líquido apresentou um decréscimo de 67,2 milhões de euros. Gastos operacionais avançaram 20% para 1.194,3 milhões de euros.

O grupo Infraestruturas de Portugal (IP) registou um resultado líquido consolidado de 18,5 milhões de euros em 2019, menos 78,45% do que em igual período do ano passado, foi comunicado ao mercado.

“O grupo IP terminou o exercício de 2019 com um resultado líquido consolidado de 18,5 milhões de euros, não obstante o reconhecimento, em 2019, do aumento dos gastos subjacentes aos contratos de subconcessão, com impacto também a nível fiscal, em virtude da conclusão dos respetivos processos de renegociação”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Face a 2018, este resultado apresenta um decréscimo de 67,2 milhões de euros.

A rubrica de portagens registou um acréscimo de 18,8 milhões de euros, ou seja, mais 6% do que no ano anterior, tendo atingido, em 2019, 335 milhões de euros, “resultante de um aumento generalizado do volume de tráfego em toda a rede portajada”.

Entre janeiro e dezembro de 2019, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo fixou-se em 592,3 milhões de euros, menos 27,1 milhões de euros do que em 2018.

Por sua vez, os rendimentos operacionais atingiram 1.501,8 milhões de euros, no período em causa, uma progressão de 169 milhões de euros face a 2018.

Já os gastos operacionais avançaram 20% para 1.194,3 milhões de euros.

O resultado financeiro em 31 de dezembro de 2019, por seu turno, foi negativo em 237 milhões de euros, “traduzindo num agravamento de 11,6 milhões de euros face a igual período do ano anterior”.

No período de referência, o total de receitas com as vendas e serviços prestados foi de 1.356 milhões de euros, mais 14% do que em 2018.

Em 30 de dezembro de 2019, a IP celebrou com o Estado o acordo de regularização do serviço da dívida relativo aos empréstimos do Estado associados à componente ferroviária.

Após esta operação, a dívida financeira do grupo, no final de 2019, fixou-se em 5.019 milhões de euros, menos 726 milhões de euros face a 2018.

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