Casos de Covid-19 sobem 0,4%. Já morreram 1.043 pessoas
As autoridades de saúde identificaram 92 novos casos de infeção pelo novo coronavírus no país, que contabiliza 25. casos. Morreram 1.043 pessoas devido ao Covid-19 no último dia.
Portugal registou 92 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 0,4% face ao dia anterior, com o total de pessoas infetadas a aumentar para 25.282. Morreram mais 20 pessoas devido ao Covid-19, elevando para 1.043 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço oficial da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Trata-se do menor número de contágios diário sinalizado desde a declaração do estado de emergência, e a taxa de crescimento do total de casos mais baixa do histórico de reportes. Os dados revelados este domingo mostram ainda que 1.689 pessoas já recuperaram do Covid-19 em Portugal.
Já os internamentos hospitalares mantiveram tendência de queda. De acordo com a DGS, há agora 856 pessoas internadas, sendo que 144 estão em unidades de cuidados intensivos. Ou seja, menos 29 e 6 casos, respetivamente, face ao dia de ontem.
A taxa de letalidade está nos 4,1%, sendo que no caso das pessoas com mais de 70 anos, essa taxa é de 14,7%, adiantou ainda a ministra da Saúde durante a apresentação do relatório de situação epidemiológica nesta tarde.
O Norte, que tem sido a região mais castigada desde o início da crise de saúde pública, contabiliza 15.021 casos confirmado e 597 mortes. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo e a região Centro, com 6.047 e 3.447 casos, respetivamente.
Desde 1 de janeiro, as autoridades de saúde já registaram 252889 casos suspeitos de Covid-19, sendo que 223.916 casos não se confirmaram. Um total de 3.691 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 25.324 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.
Menos de metade das camas dos cuidados intensivos ocupadas
Uma das questões colocada durante a conferência de imprensa prendeu-se com o número de camas disponíveis nos hospitais para acolher pessoas que necessitem de cuidados intensivos.
Marta Temido adiantou que existem diferentes tipologias, mas que relativamente àquilo que é considerada uma “resposta normal para tratamento em cuidados de saúde adultos polivalente”, a resposta ronda as 400 camas. “Essas camas têm neste momento uma taxa de ocupação de 49%”, acrescentou ainda a governante, explicando que “metade da capacidade instalada que não está a ser utilizada” neste momento.
Marta Temido considera que esse nível de ocupação “permite encetar este novo período [desconfinamento] com prudência, mas também com tranquilidade em termos da resposta do Serviço nacional de Saúde”, acrescentando que ainda há ventiladores para entrega que ainda não chegaram.
(Notícia atualizada às 15:49)
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