Alitalia suspende temporariamente o contrato de 6.622 trabalhadores
Dos trabalhadores em causa, 3.339 são pessoal de voo e os outros 3.283 são pessoal de terra, informa o Ministério do Trabalho italiano, em comunicado.
A companhia aérea Alitalia, em processo de falência desde maio de 2017, chegou esta quarta-feira a um acordo com os sindicatos para que 6.622 trabalhadores integrem até 31 de outubro o chamado sistema de “fundo de integração”.
A medida é o equivalente ao lay-off, a suspensão temporária do contrato de trabalho.
Dos trabalhadores em causa, 3.339 são pessoal de voo e os outros 3.283 são pessoal de terra, informa o Ministério do Trabalho italiano, em comunicado.
Estes empregados serão inscritos num fundo de garantia salarial, o que lhes permitirá receber até 70% do salário durante este período, sem desempenharem o seu trabalho habitual para a companhia aérea.
O Governo italiano preparou um plano no valor de 500 milhões de euros para nacionalizar a Alitalia, depois de os administradores do processo de falência não terem conseguido encontrar investidores interessados em viabilizar a empresa.
A intenção do Executivo é que a nova Alitalia esteja operacional a partir do próximo mês de junho.
A Alitalia é atualmente detida pela empresa Emirate Etihad em 49 % e pelo consórcio Midco em 51 %. Desde maio de 2017, a companhia aérea recebeu dois empréstimos estatais, de 900 milhões e 400 milhões de euros, para garantir as suas operações.
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