Governo quer que Bruxelas pague ajudas à agricultura no verão
Portugal admite substituir-se à União Europeia para antecipar o pagamento de ajudas diretas ao setor da agricultura, para ajudar a contrariar o impacto da crise.
Portugal continua a defender junto da Comissão Europeia que antecipe o pagamento de algumas ajudas diretas aos agricultores para julho, e não apenas em outubro. Ainda assim, caso não aconteça, o governo admite que possa assumir parte desse encargo, para apoiar designadamente pequena agricultura, pequenos ruminantes e setor das flores, para ajudar a contrariar os efeitos da crise provocada pela pandemia.
A possibilidade foi avançada pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios (acesso livre), adiantando que espera que a União Europeia (UE) reconsidere o calendário de pagamentos.
“Nós estamos expectantes daquilo que ainda é possível negociar com a Comissão Europeia, mas estamos também a fazer o nosso trabalho de casa para perceber, nomeadamente, nos setores mais afetados, se conseguimos antecipar alguns destes pagamentos, por exemplo, para a pequena agricultura, pequenos ruminantes e para o setor das flores. Estamos a estudar essa possibilidade”, disse.
Na mesma entrevista, Maria do Céu Albuquerque garante que não vai faltar arroz nem trigo em Portugal, apesar de os mercados internacionais apresentarem hoje em dia mais restrições devido à pandemia do novo coronavírus.
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