Petróleo dispara 2% na primeira sessão do ano
É a primeira sessão do ano para quem negoceia petróleo. Barril de ouro negro avança em Londres e Nova Iorque, após o Kuwait ter cortado a sua produção, cumprindo a sua parte do acordo da OPEP.
Depois do maior ganho anual desde 2009, o petróleo iniciou o novo ano novamente em forte alta, à medida que o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para reduzir a oferta global sai do papel. O Kuwait baixou a sua produção em 130 mil barris por dia para um total de 2,75 milhões diários, segundo avançou o jornal Al-Anba, citando o CEP da Kuwait Oil, Jamal Jaafer, dando cumprimento à sua parte do acordo do cartel alcançado no final de novembro.
Em Londres, o brent, que serve de referência para as importações nacionais, valorizava 2,29% para 58,12 dólares por barril, ao mesmo tempo que o barril de crude, negociado em Nova Iorque, somava 2,36% para 54,99 dólares, naquela que é a primeira sessão do ano para ambas as praças depois do feriado gozado esta segunda-feira.
Petróleo avança na primeira sessão do ano
“É compreensível que países como o Kuwait, que estão próximos da Arábia Saudita, sejam mais diligentes na implementação dos cortes, mas são nações como o Iraque e Rússia as que mais preocupam os mercados”, referiu Hong Sung Ki, analista de commodities da Samsung Futures, à Bloomberg. “Assim que o petróleo atingir os 60 dólares por barril, o aumento de explorações petrolíferas nos EUA serão o maior fator que vão limitar mais valorizações do barril”, acrescentou.
"É compreensível que países como o Kuwait, que estão próximos da Arábia Saudita, sejam mais diligentes na implementação dos cortes, mas são nações como o Iraque e Rússia as que mais preocupam os mercados. Assim que o petróleo atingir os 60 dólares por barril, o aumento de explorações petrolíferas nos EUA serão o maior fator que vão limitar mais valorizações do barril”.”
O petróleo valorizou 52% em 2016, a primeira valorização anual desde 2012, depois de os membros da OPEP terem chegaram a um acordo, no dia 30 de novembro, para cortar a produção pela primeira vez em oito anos, um plano que entrou em vigor no dia 1 de janeiro. A 10 de dezembro, outros 11 países produtores fora do cartel juntaram-se ao acordo.
Entretanto, nos EUA, o número de explorações petrolíferas ativas voltou a aumentar pela nona semana consecutiva, de acordo com os dados revelados pela Baker Hughes na sexta-feira.
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