Uber vai cortar mais 3.000 postos de trabalho

A Uber vai despedir mais 3.000 trabalhadores devido aos efeitos da pandemia, avançou esta segunda-feira o Wall Street Journal. A empresa perde assim um quarto da força de trabalho em menos de um mês.

A Uber anunciou esta segunda-feira que vai avançar com uma nova ronda de despedimentos de mais 3.000 trabalhadores. Num e-mail enviado esta segunda-feira aos trabalhadores, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, adiantou ainda que vão encerrar 45 escritórios a nível global e que outras áreas de negócio da empresa podem vir a ser afetadas, avança o Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

A 6 de maio, a Uber anunciou pela primeira vez a redução de 7.700 postos de trabalho, o correspondente a cerca de 14% da força de trabalho, devido aos impactos da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com fonte próxima da empresa, citada pelo Wall Street Journal, os EUA poderão ser um dos países mais afetados pelo encerramento de escritórios, como é o caso do Estado de São Francisco, que empregava mais de 500 pessoas. Contactada pelo ECO, fonte oficial da Uber respondeu que, “por enquanto não tem informação sobre se os despedimentos irão abranger Portugal“.

Na carta enviada aos trabalhadores, Dara Khosrowshahi lamentou a decisão e confessou ter consultado outros CEO, mas “simplesmente não havia boas notícias”, refere o WSTJ.

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Para fazer face ao impacto do novo coronavírus no transporte de passageiros, a Uber vai apostar noutras linhas de negócio da empresa, tal como os laboratórios de inteligência artificial ou a plataforma de trabalho temporário Uber Works. Também o presidente executivo da empresa decidiu renunciar ao salário-base de 1 milhão de dólares até ao final do ano.

Para a Uber, o início da pandemia do Covid-19 acabou por gerar prejuízos de 2.946 milhões de dólares (2.719 milhões de euros) entre janeiro e março deste ano.

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