Confederações patronais pedem operacionalização das garantias para seguros de crédito

As confederações defendem que, como já vários países europeus operacionalizaram o mecanismo para os seguros de crédito, as empresas portuguesas ficam "numa situação de concorrência desleal".

As confederações patronais portuguesas escreveram ao ministro das Finanças para pedir, “com a máxima urgência”, que sejam operacionalizados os mecanismos para as empresas obterem garantias para seguros de crédito. As confederações apontam que “são inúmeras as empresas que estão a ver reduzidos drasticamente os plafond de crédito”.

O conjunto de confederações representativas de vários setores aponta que as seguradoras de crédito justificam a redução de crédito, com “as dificuldades que elas próprias estão a sentir em matéria de resseguros, já que o Estado Português não está a prestar garantias, desperdiçando desta forma a abertura dada pela Comissão Europeia”.

Recordam, desta forma, que, depois de uma alteração de Bruxelas, é já possível “intervir e garantir seguros para risco de crédito à exportação a curto prazo para todos os países”, salientando que são já vários os países europeus que operacionalizaram este mecanismo. Esta situação “deixa as empresas portuguesas numa situação de concorrência desleal”, reiteram.

As confederações pedem, assim, a rápida operacionalização destes mecanismos. “Tendo em conta que o próprio Governo legislou no sentido de aumentar os limites à concessão de garantias públicas, vimos solicitar que, com a máxima urgência, sejam desencadeados os mecanismos necessários à efetiva operacionalização destas garantias,” lê-se na carta enviada a Mário Centeno.

A carta é assinada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

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