Resposta de Trump à China traz alívio a Wall Street

Donald Trump prometeu uma resposta à China por causa de Hong Kong, mas não anunciou novas tarifas comerciais. Wall Street encerrou a sessão acima da linha de água.

A promessa deixada, esta sexta-feira, por Donald Trump de que os Estados Unidos irão dar uma reposta forte à nova lei de segurança nacional imposta pela China a Hong Kong foi menos “preocupante” do que os investidores estavam à espera, tendo Wall Street fechado, por isso, as negociações da última sessão da semana acima da linha de água.

O índice de referência, o S&P 500, valorizou 0,52% para 3.045,51 pontos. O industrial Dow Jones, por seu lado, encerrou a sessão a recuar 0,01% para 25.399,02 pontos.

O agravamento das tensões entre Washington e Pequim em torno do estatuto de Hong Kong tem pressionado os mercados norte-americanos, mas a resposta “menos preocupante” do que a que se esperava de Donald Trump trouxe algum alívio, esta sexta-feira, aos investidores.

“O presidente começou a falar num tom muito forte. Os mercados estavam preocupados com a possibilidade de [Donald Trump] anunciar algo significativo. Depois, à medida que o presidente falava, ficou claro que as medidas tomadas não serão tão dramáticas como se previa“, explica Chris Zaccarelli, da Independent Advisor Alliance, citado pela Reuters.

Mas, afinal, o que disse Donald Trump? O líder norte-americano anunciou que vai sancionar os responsáveis chineses que ameaçaram a liberdade de Hong Kong e confirmou que será revogado o estatuto especial desse território. Não anunciou, contudo, tarifas nem medidas comerciais, o que acalmou os investidores.

O tecnológico Nasdaq destacou-se pela positiva, registando uma valorização de 1,4% para 9.499,91 pontos, um dia depois de o presidente dos Estados Unidos ter assinado uma ordem executiva que poderá vir a responsabilizar as redes sociais pelo conteúdo partilhado pelos seus utilizadores.

Na sessão desta sexta-feira, os títulos do Twitter e do Facebook, que recuaram 1,99% para 30,97 dólares e 0,16% para 225,09 dólares, respetivamente. Isto depois da referida ordem executiva de Donald Trump.

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