Movimento nos aeroportos nacionais desliza 15,4% com a pandemia

O número de passageiros nos aeroportos nacionais deslizou 15,4% por causa da pandemia no primeiro trimestre do ano. Foram apenas 9,5 milhões, revela o INE.

O movimento de passageiros nos aeroportos nacionais deslizou 15,4% no primeiro trimestre, comparativamente com o mesmo período do ano passado. O número de passageiros totalizou 9,5 milhões de passageiros, tendo sido parcialmente impactado pelas restrições implementadas por causa do novo coronavírus.

Este indicador abrange embarques, desembarques e trânsitos diretos. A queda foi maior no aeroporto do Porto, com o movimento de passageiros a recuar 55,8%, enquanto no aeroporto do Funchal a queda fixou-se em 49,1%, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE salienta que o “impacto da pandemia” foi “mais visível a partir do início da segunda quinzena” de março. Verificaram-se mesmo “reduções acima de 90%” nos últimos dias do mês, destaca a entidade. Em todo o caso, o aeroporto de Lisboa continuou “responsável” pela maioria do tráfego de passageiros, mais de metade do total, registando, ainda assim, uma queda homóloga de 13,5% no trimestre em análise.

Entre janeiro e março, o transporte metropolitano diminuiu 5,6% em termos homólogos, totalizando 58,8 milhões de passageiros transportados, o que compara com o crescimento homólogo de 13,8% que tinha sido registado no quarto trimestre do ano passado. INE explica a queda com a “forte redução no número de passageiros” em março, de 45%, “reflexo da quase paralisação do transporte de passageiros em transportes públicos” a partir de meados de março.

Em simultâneo, o transporte fluvial de passageiros decresceu 12,1% e atingiu 4,3 milhões de passageiros transportados, aponta ainda o INE, enquanto o transporte ferroviário de passageiros alcançou 39,5 milhões de passageiros no país, um aumento de 6,4%.

Por fim, segundo o organismo oficial de estatística de Portugal, o transporte aéreo de mercadorias “foi o único modo a manter a tendência de crescimento, apesar da desaceleração”, tendo crescido 4,2%. Já os transportes marítimo, ferroviário e rodoviário de mercadorias caíram, respetivamente, 2,7%, 7,3% e 2,8%.

Consulte o comunicado do INE na íntegra:

(Notícia atualizada pela última vez às 11h20)

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