Juros dos cartões de crédito aliviam. Taxa máxima será de 15,5% no terceiro trimestre
O juro máximo que os bancos podem cobrar pela utilização dos cartões de crédito vai descer no terceiro trimestre deste ano, para mínimos de final de 2018. Valor máximo da TAEG fixado em 15,5%.
O juro máximo que os bancos podem cobrar pela utilização dos cartões de crédito vai descer. No terceiro trimestre, o teto máximo para esse juro será de 15,5%, revelou o Banco de Portugal (BdP) nesta quinta-feira.
Estes 15,5% de teto máximo que as instituições podem cobrar pelos juros (TAEG) dos cartões de crédito nos próximos três meses está abaixo do limite de 15,8% em vigor no segundo trimestre do ano. E é também um mínimo: só recuando até ao último trimestre de 2018 é que é possível encontrar uma taxa de juro mais baixa.
Teto de juros dos cartões de crédito nos últimos cinco anos
Fonte: Banco de Portugal
As restantes categorias de crédito ao consumo também beneficiam de um teto de juros mais baixo a vigorar no próximo trimestre.
Nos outros créditos pessoais, categoria onde se inserem financiamentos para a aquisição de artigos para o lar ou férias, por exemplo, o juro máximo recua dos atuais 13,1%, para os 12,8%, a fasquia mais baixa desde que o BdP introduziu o mecanismo de tetos máximos para os juros do crédito ao consumo no início de 2009, depois da grande crise financeira.
Já os juros máximos para o crédito pessoal com finalidade educação, saúde e energias renováveis e locação financeira de equipamentos baixam, dos atuais 6,8%, para 6,3% a partir do início de julho.
No automóvel, todas as modalidades de financiamento passam a ter tetos mais baixos. Com reserva de propriedade a TAEG máxima desce dos atuais 9,6%, para os 9,3%, no caso dos carros novos. Já no caso dos usados, o teto dos juros cai de 12,2% para 12,1%. Por sua vez, na locação financeira ou ALD de viaturas novas, o juro máximo será de 4,3%, abaixo dos atuais 4,3%. Nos usados, o teto dos juros desce de 5,7% para 5,5%.
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