Bolsa de Lisboa afunda quase 3% num dia negro na Europa. Petróleo cai 7%
Apenas uma cotada do índice de referência nacional registou ganhos nesta sessão. As principais praças europeias registaram quedas de mais de 3%.
A bolsa nacional terminou a sessão pintada de vermelho, num dia em que as principais praças europeias registam fortes quedas, superiores a 3%. O dia também segue negativo para o petróleo, com o Brent, negociado em Londres, a registar quedas de cerca de 7%. Receios perante uma segunda vaga de Covid-19 e um aumento das reservas norte-americanas de crude penalizam os mercados.
A pesar no sentimento dos investidores estiveram também as projeções da Reserva Federal norte-americana, que não mexeu nas taxas de juro e prevê uma quebra de 6,5% no PIB dos Estados Unidos este ano.
O Western Texas Intermediate (WTI) está a negociar em Nova Iorque nos 35,81 dólares o barril, registando uma queda de cerca de 9%. Já o preço dos futuros do petróleo Brent, que serve de referência para a Europa, perdem 6,73% para 38,92 euros por barril.
Pelo Velho Continente, o Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, caiu 3,8%, na pior sessão desde finais de março. O alemão DAX recuou 4%, o francês CAC 40 desvalorizou 4,3% e o espanhol IBEX 35 perdeu 5,2%.
Por cá, o PSI-20 caiu 2,84% para os 4.356,08 pontos, registando perdas pela sexta sessão consecutiva. Das 18 cotadas, apenas uma, a Jerónimo Martins, escapou e fechou a sessão a valorizar.
Os “pesos pesados” da bolsa nacional destacam-se nas quedas. O BCP afundou 5,86% para 0,11 euros, enquanto os títulos da petrolífera Galp Energia recuaram 4,44% para 10,75 euros. Nota também para a Sonae e Sonae Capital, que recuaram mais de 6%.
As empresas do setor da pasta de papel também sobressaem em “terreno” vermelho, sendo que a Navigator caiu 4,85% para os 2,16 euros, a Altri recuou 3,43% para os 4,06 euros e a Semapa perdeu 4,35% para os 8,35 euros.
(Notícia atualizada às 17h35)
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