Mais fôlego a gasolina no Renegade
Primeiro veio o 1.0 de 120 cv, agora vem o 1.3 para dar mais fulgor a um dos modelos mais icónicos do segmento. Apesar da idade, o Renegade continua a ter uma presença forte na estrada.
Numa altura em que o diesel está a perder peso nas preferências dos consumidores, as fabricantes de automóveis apostam em motores a gasolina mais eficientes. A resposta tem sido blocos pequenos, mas sobrealimentados, capazes de acelerar desde os utilitários aos familiares, mas chegam a cada vez mais SUV. Até ao mais robusto destes modelos, como é o caso do Renegade.
Durante muito tempo, o Jeep viveu com os Multijet, tanto o 2.0 como o 1.6. Mas, mais recentemente, surgiram os motores a gasolina, com, literalmente, metade da capacidade, embora não com metade da potência. Primeiro veio o 1.0 de 120 cv, agora vem o 1.3 para dar mais fulgor a um dos modelos mais icónicos do segmento.
Em vez dos 120 cv da versão mais poupada, este 1.3 de três cilindros traz armazenados debaixo do capot 150 cv. Mesmo sendo um três cilindros, é silencioso quanto baste. E suave numa utilização de dia a dia. A resposta, em cidade, é lesta, apresentando o vigor e a agilidade que se pede a um modelo desta gama. E garante consumos que não assustam, comportando-se até melhor que a versão menos potente.
Dar nova vida a um hit
A caixa automática de dupla embraiagem é uma boa aliada deste bloco, tanto em cidade como quando se pede um pouco mais do Renegade. Fora dos grandes centros, o 1.3 abre a guelra, garantindo um andamento sem esforço a um automóvel que segue o desenho dos típicos modelos norte-americanos. É um “quadradão”, com um look pesadão, que faz sucesso mesmo depois de tantos anos ao serviço.
Esta imagem distintiva dos concorrentes tem mantido o Renegade no radar dos adeptos destes SUV de menores dimensões. E a posição de condução, bem mais alta que os demais, parece convencer muitos condutores que apreciam olhar lá do alto para os restantes veículos na estrada. De facto, no Renegade, sentimo-nos mais fortes que os restantes ocupantes da via. É um sucesso que agora ganha novos argumentos.
Mais Orange
Sentados lá no alto, condutor e passageiros apreciam o conforto a bordo deste SUV, isto mesmo numa versão especial, a Orange, equipada com jantes de 19 polegadas, pintadas a preto para conferir um look mais desportivo ao Renegade. É um dos apontamentos desta edição, a que se juntam a grelha também ela pintada de negro, bem como a faixa pintada no capot e os espelhos de cor de laranja.
No interior, o Orange destaca-se em pequenos apontamentos como as molduras dos altifalantes nas portas que dão um ar mais atual a um modelo que mostra alguns “cabelos brancos” quando se olha para o painel de instrumentos, ou mesmo para os comandos da consola central em que proliferam os botões. São de uso fácil, mas acabam por ser demasiados quando a moda é concentrar esses controlos em ecrãs digitais. O Renegade também o tem, bem no centro do tablier, mas serve apenas para controlar o sistema de infoentretenimento.
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