Louçã: “Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças”
Francisco Louçã, antigo coordenador do Bloco de Esquerda, diz que Catarina Martins é a figura mais extraordinária dos últimos anos da política portuguesa. Mas destaca capacidade de Mariana Mortágua.
Francisco Louçã descreve Mariana Mortágua, atual deputada do Bloco de Esquerda, como “personalidade brilhante” e uma “economista muito capaz e com muita vontade” que um dia há de ser ministra das Finanças. Ser Presidente da República? “Sei o futuro da Mariana Mortágua, não vejo o meu”.
Em entrevista publicada este sábado pelo Expresso, o antigo líder do Bloco de Esquerda, partido que criou e liderou durante muitos anos, antevê um futuro risonho a Mariana Mortágua. “Quando me dizem ‘eu percebo a Mariana Mortágua quando fala em assuntos de economia’, penso ‘parabéns à Mariana Mortágua’. É assim que se faz. Um partido tem de saber falar para as pessoas”, revelou.
“Há personalidades brilhantes, que se destacam e que se afirmam por si. O mesmo com Mariana Mortágua [além de Catarina Martins]. Escrevi dois livros com ela porque era uma economista muito capaz e com muita vontade”, acrescentou.
Quando questionado sobre as medalhas que levou de 13 anos enquanto deputado na Assembleia da República, Louçã enfatizou o crescimento do partido. “Entre dois deputados e 19 acho que aprendemos imenso. E, sobretudo agora, com o trabalho parlamentar legislativo e um acompanhamento muito direto da governação. Na verdade, hoje, o Bloco de Esquerda prepara ministros. Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças“, frisou.
"Entre dois deputados e 19 acho que aprendemos imenso. E, sobretudo agora, com o trabalho parlamentar legislativo e um acompanhamento muito direto da governação. Na verdade, hoje, o Bloco de Esquerda prepara ministros. Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças.”
Louça revelou ainda pormenores acerca da formação da gerigonça, há pouco mais de um ano, adiantando que foi ele quem passou o contacto telefónico de Catarina Martins a António Costa para que se explorassem a viabilidade de um entendimento que suportasse um governo de Esquerda. Entendimento que era de todo impossível com José Sócrates, diz Louçã:”Em política as personalidades contam. A capacidade inventiva, de se adaptar, de explicar, de corrigir conta. José Sócrates tinha a maioria absoluta…”.
“Na campanha eleitoral debati duas vezes com José Sócrates na televisão e, sim, aí cheguei a perder um quilo e meio”, relembrou ainda.
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