Louçã: “Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças”

  • ECO
  • 7 Janeiro 2017

Francisco Louçã, antigo coordenador do Bloco de Esquerda, diz que Catarina Martins é a figura mais extraordinária dos últimos anos da política portuguesa. Mas destaca capacidade de Mariana Mortágua.

Francisco Louçã descreve Mariana Mortágua, atual deputada do Bloco de Esquerda, como “personalidade brilhante” e uma “economista muito capaz e com muita vontade” que um dia há de ser ministra das Finanças. Ser Presidente da República? “Sei o futuro da Mariana Mortágua, não vejo o meu”.

Em entrevista publicada este sábado pelo Expresso, o antigo líder do Bloco de Esquerda, partido que criou e liderou durante muitos anos, antevê um futuro risonho a Mariana Mortágua. “Quando me dizem ‘eu percebo a Mariana Mortágua quando fala em assuntos de economia’, penso ‘parabéns à Mariana Mortágua’. É assim que se faz. Um partido tem de saber falar para as pessoas”, revelou.

“Há personalidades brilhantes, que se destacam e que se afirmam por si. O mesmo com Mariana Mortágua [além de Catarina Martins]. Escrevi dois livros com ela porque era uma economista muito capaz e com muita vontade”, acrescentou.

Quando questionado sobre as medalhas que levou de 13 anos enquanto deputado na Assembleia da República, Louçã enfatizou o crescimento do partido. “Entre dois deputados e 19 acho que aprendemos imenso. E, sobretudo agora, com o trabalho parlamentar legislativo e um acompanhamento muito direto da governação. Na verdade, hoje, o Bloco de Esquerda prepara ministros. Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças“, frisou.

"Entre dois deputados e 19 acho que aprendemos imenso. E, sobretudo agora, com o trabalho parlamentar legislativo e um acompanhamento muito direto da governação. Na verdade, hoje, o Bloco de Esquerda prepara ministros. Mariana Mortágua há de ser ministra das Finanças.”

Francisco Louçã

Fundador e antigo líder do Bloco de Esquerda

Louça revelou ainda pormenores acerca da formação da gerigonça, há pouco mais de um ano, adiantando que foi ele quem passou o contacto telefónico de Catarina Martins a António Costa para que se explorassem a viabilidade de um entendimento que suportasse um governo de Esquerda. Entendimento que era de todo impossível com José Sócrates, diz Louçã:”Em política as personalidades contam. A capacidade inventiva, de se adaptar, de explicar, de corrigir conta. José Sócrates tinha a maioria absoluta…”.

“Na campanha eleitoral debati duas vezes com José Sócrates na televisão e, sim, aí cheguei a perder um quilo e meio”, relembrou ainda.

 

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