Louçã: Geringonça tem de chegar a acordo no sistema bancário, incluindo CGD

O ex-líder do Bloco de Esquerda argumenta que o Governo tem que preparar as decisões sobre a banca com cuidado e, por isso, fazer um novo acordo com BE e PCP.

O processo da Caixa Geral de Depósitos “provou que o Governo tem de preparar as decisões sobre a banca com cuidado e que não deve contar com seguidismo”, escreve o ex-líder do Bloco de Esquerda na sua opinião no Público, pedindo um acordo entre PS, BE e PCP em relação ao sistema bancário. Francisco Louçã rejeita ainda a ideia de que o Parlamentar devia ter esperado que a questão ficasse resolvida pelo Tribunal Constitucional.

Louçã critica o Governo por deixar “agigantar” um problema que “quando se tornou visível, já não podia resolver”. Este processo, no entanto, “provou que o governo tem que preparar as decisões sobre a banca com cuidado e que não deve contar com seguidismo”.

Os novos acordos nesta área têm que se construídos.

Francisco Louçã

Ex-líder do Bloco de Esquerda

O bloquista alerta que estas decisões não estão abrangidas pelos compromissos do acordo do PS com BE, PCP e Os Verdes. “Por isso os novos acordos nesta área têm que se construídos, na CGD, no banco mau, no futuro do Novo Banco, na resposta ao aumento dos juros externos e na gestão do sistema bancário”, avisa Francisco Louçã.

“A ideia de que o parlamento se devia ter acobardado e recusado o dever declarativo, na esperança de que dentro de umas semanas ou meses o Tribunal encerrasse a questão é uma graçola”, escreve Louça, apoiando a decisão do BE de se aliar ao PSD e CDS e criticando indiretamente o PCP que votou contra e alinhou com o Partido Socialista.

“Restava a demissão e, para o governo, esta é agora a menos má das soluções e, portanto, quanto mais depressa melhor. Venha agora uma administração tranquila“, pede o economista e ex-líder bloquista.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)

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