Sindicatos reúnem com Transtejo e Soflusa para discutir “caderno reivindicativo”
A FECTRANS vai reunir-se a 16 de julho com a administração da Transtejo e Soflusa para reiniciar as negociações e discutir o “caderno reivindicativo” proposto pelos trabalhadores.
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) vai reunir-se com a administração da Transtejo e Soflusa no dia 16 de julho para reiniciar as negociações e discutir o “caderno reivindicativo” proposto pelos trabalhadores.
“As reuniões estão marcadas para dia 16 de julho, uma de manhã e outra à tarde, onde vamos reiniciar as conversas e o calendário de reuniões para o futuro”, disse à Lusa Carlos Costa, da FECTRANS.
Segundo o responsável, esta “nota informativa” foi transmitida esta quarta-feira a cerca de 50% dos efetivos e operacionais da Transtejo, que se reuniram em plenário para saber qual o ponto de situação sobre a negociação coletiva, que estava suspensa devido à pandemia da covid-19.
“Em janeiro entregámos o caderno reivindicativo, mas depois entrou esta situação da pandemia que suspendeu tudo e estávamos à espera do reinício das negociações”, explicou.
Na terça-feira, a administração da Transtejo tinha informado, na sua página da internet, que as ligações fluviais deveriam parar na tarde desta quarta-feira devido ao plenário de trabalhadores.
No entanto, de acordo com o sindicalista, a reunião acabou por ter pouco impacto no serviço de transporte fluvial entre a Margem Sul e Lisboa.“Tem sempre algum impacto, mas não é aquele impacto como se fosse hora de ponta. Os planos falavam que a primeira carreira deveria sair por volta das 18h00, mas às 16:h30 já estavam a sair navios. Só teve cerca de uma hora sem navios”, referiu.
Devido a esta iniciativa, a Transtejo previa “uma interrupção temporária do serviço regular nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria”, no distrito de Setúbal, entre as 13h00 e as 18h00.
A estrutura sindical também tinha marcado um plenário com os trabalhadores da Soflusa para quinta-feira de manhã, mas acabou por o desconvocar depois de chegar a um entendimento com a administração das empresas. “Nós estávamos a ficar para trás e queríamos saber qual a opinião deles, mas a empresa marcou as reuniões para as duas empresas de transporte fluvial e, no caso da Soflusa, houve tempo para desmarcar o plenário. Com a Transtejo não, porque foi em cima da hora”, explicou Carlos Costa.
O plenário da Transtejo decorreu entre as 14h30 e as 15h30, enquanto o da Soflusa estava marcado para quinta-feira entre as 09h00 e as 11h00.
As empresas têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a Margem Sul e Lisboa, mas a Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
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