EUA tramam Europa. Lisboa cai com pressão da energia

PSI-20 segue no vermelho, alinhado com os pares europeus, com os novos casos recorde de coronavírus em vários estados dos EUA a alimentarem a preocupação com a recuperação económica.

A bolsa nacional entrou com o “pé esquerdo” na última sessão da semana. O PSI-20 segue no vermelho, alinhado com os pares europeus, com os novos casos recorde de coronavírus em vários estados dos EUA a alimentarem a preocupação com a recuperação económica. Em Lisboa, os títulos do universo EDP e a Galp são os que mais pressão exercem sobre o índice bolsista nacional.

O PSI-20 desvaloriza 0,39%, para os 4.413,18 pontos, com a maioria dos títulos que o compõem em terreno negativo. Na Europa, a tendência também é negativa, com o índice Stoxx 600 — que agrega as 600 principais capitalizações bolsista do velho Continente — a perder 0,4%.

A evolução dos novos casos de contágio pelo novo coronavírus não pára de crescer nos EUA, o que está a elevar o sentimento negativo dos investidores. A própria OCDE veio recomendar ao Governo norte-americano para que continue a oferecer assistência pública aos seus residentes e às empresas afetadas pela pandemia, temendo os impacto económicos negativos.

“A economia dos EUA está a debater-se com um choque económico e de saúde que ameaça atrasar os ganhos económicos significativos da última década e deixar cicatrizes permanentes”, disse o Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría no lançamento nesta quinta-feira do último estudo económico sobre os EUA.

O arranque da sessão lisboeta está a influenciado pelo deslize dos títulos do setor da energia. Destaque para o recuo de 1,19%, para os 13,28 euros, das ações da EDP Renováveis, e de 1,14%, para os 4,434 euros, da casa-mãe EDP.

Por sua vez, as ações da Galp Energia deslizam 0,53%, para 10,365 euros, contribuindo também para a queda do PSI-20. O rumo bolsista da petrolífera acompanha as perdas das cotações do “ouro negro”. O preço do barril de Brent recua 1,53%, para os 41,70 dólares.

Já a Novabase é a cotada que lidera as perdas na praça lisboeta. As suas ações perdem 2,51%, para os 3,11 euros.

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