Mais seis óbitos e 291 novos casos de Covid-19, 78% na região de Lisboa
A Direção-Geral da Saúde (DGS) detetou mais 291 casos de Covid-19 em Portugal, dos quais quase 78% localizam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo. Há mais seis óbitos a lamentar.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 291 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, dos quais 78% localizam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Este número representa um crescimento diário de 0,63%, elevando o total de casos acumulado para 46.512 desde o início do surto.
Há mais seis óbitos a lamentar devido à Covid-19 face à atualização de sábado. Em Portugal, já morreram 1.660 pessoas da doença e 30.907 já foram dadas como recuperadas.
Boletim epidemiológico de 12 de julho
Em Portugal, há 526 pessoas sujeitas a internamento hospitalar por causa da infeção. Destas, 462 estão em enfermaria geral e 64 estão em unidades de cuidados intensivos, representando o número de casos mais graves e que inspiram mais cuidados médicos. A esmagadora maioria dos casos ativos é medicamente seguida no domicílio, de forma a evitar o colapso do sistema de saúde.
A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais afetada pela crise sanitária, registando há meses a maior percentagem de novos casos face ao resto do país. São agora 22.611 casos confirmados nesta área da capital desde o início do surto, número ao qual se juntam 540 óbitos no total.
A região Norte é a segunda mais afetada, tendo já registado 18.109 casos de Covid-19, mas mais óbitos do que na Grande Lisboa: 822 no total. A terceira região mais afetada é o Centro (4.267 casos e 250 mortes), seguindo-se o Algarve (704 casos e 15 mortes), Alentejo (572 casos e 18 mortes), Açores (152 casos e 15 mortes) e Madeira (97 casos e nenhuma morte a lamentar).
Atualmente, 1.636 pessoas aguardam resultado laboratorial e 34.512 estão sujeitas a vigilância ativa das autoridades de saúde, por terem estado perto de pessoas entretanto diagnosticadas com o novo coronavírus. Desde o início do ano, a DGS já tomou nota de 405.110 casos suspeitos de Covid-19, dos quais 356.960 são infirmados, isto é, acabaram por não se confirmar.
Quase 13 milhões de infeções em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 565.363 pessoas e infetou mais de 12,7 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 de Lisboa, mais de 12.741.270 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, no final do ano passado na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 6.792.900 foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes (134.815) e casos (3.247.782). Pelo menos 995.576 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 71.469 mortes para 1.839.850 casos, Reino Unido com 44.798 mortes (288.953 casos), a Itália com 34.945 mortes (242.827 casos), e o México com 34.730 mortes (295.268 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.594 casos (sete novos casos entre sábado e domingo), incluindo 4.634 mortes e 78.634 recuperações.
A Europa totalizou 202.399 mortos para 2.828.270 casos, Estados Unidos e Canadá 143.624 mortos (3.355.128 casos), América Latina e Caraíbas 143.176 mortos (3.324.405 casos), Ásia 42.852 mortes (1.734.122 casos), Médio Oriente 20.199 mortes (909.922 casos), África 12.976 mortes (578.055 casos), e Oceânia 137 mortes (11.371 casos).
A AFP dá nota de que esta avaliação foi realizada utilizando dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
(Notícia atualizada pela última vez às 15h33 com dados globais sobre a pandemia)
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