“Nunca Portugal recebeu tanto dinheiro” da União Europeia. Marcelo alerta para a “responsabilidade de o utilizar bem”
Elevado montante do envelope financeiro europeu para Portugal "é uma oportunidade única, mas é uma responsabilidade saber utilizar bem este dinheiro", frisou o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa regozijou-se com o acordo no Conselho Europeu e considerou que Portugal tem pela frente uma oportunidade única e irrepetível de saber usar bem os fundos previstos para os próximos anos. “Nunca Portugal recebeu tanto dinheiro”, afirmou o Presidente da República.
Face ao elevado montante do envelope financeiro, Marcelo notou que esta “é uma oportunidade única, mas é uma responsabilidade saber utilizar bem este dinheiro”, disse em declarações aos jornalistas em Monte Redondo, Leiria, onde foi prestar homenagem a um bombeiro que faleceu no combate aos incêndios no passado fim de semana.
Comentando os resultados da cimeira dos líderes europeus, que terminou na madrugada desta terça-feira, o Presidente da República adiantou que o dinheiro que virá da União Europeia poderá ser utilizado de duas formas, olhando para o dia seguinte: “usar fundos de emergência para tapar buracos de emergência” e “olhar para daqui a alguns anos, para aquilo que é estrutural e para o país que queremos construir para daqui a três, cinco, dez ou 15 anos”.
“Onde vamos investir: nas infraestruturas, nos transportes, no apoio às formas de criação de riqueza, nas questões que têm a ver com a vida dos portugueses em todos os aspetos, também sociais”, elencou Marcelo Rebelo de Sousa.
"É uma oportunidade única, mas é uma responsabilidade saber utilizar bem este dinheiro.”
O Presidente da República sublinhou ainda este “dinheiro permite que se olhe mais longe e, portanto, espero que haja a noção de que isto é irrepetível”. “Não volta a haver nos próximos longuíssimos anos uma oportunidade como esta e, portanto, não pode ser perdida”, frisou.
O Fundo de Recuperação aprovado na madrugada desta terça-feira pelo Conselho Europeu disponibiliza a Portugal uma verba superior a 15 mil milhões de euros em subsídios a fundo perdido e mais de 10 mil milhões em empréstimos, explicou o primeiro-ministro português à saída da cimeira. Em conjunto com o novo quadro plurianual, Portugal terá quase 58 mil milhões de euros de fundos comunitários para executar ao longo dos próximos dez anos.
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