Micro, pequenas e médias empresas pedem ao PS criação de fundo de tesouraria
O presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas considerou que é "fundamental" a criação de um fundo de tesouraria. PS diz que vai transmitir a proposta ao Governo.
O presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas considerou esta quinta-feira urgente a criação de um fundo de tesouraria para suportar os efeitos da atual crise económica, proposta que o PS vai transmitir ao Governo.
Esta medida foi reivindicada por Jorge Manuel Pisco após uma reunião de cerca de uma hora com o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, e com o coordenador da bancada socialista para as questões da Economia, Hugo Costa.
“No momento presente, é fundamental para as micro, pequenas e médias empresas a criação de um fundo de tesouraria. Num momento em que muitas empresas não conseguem faturar, era muito importante que o Governo olhasse para este setor”, declarou no final da reunião, que se realizou na sede nacional do PS, em Lisboa.
Jorge Manuel Pisco disse que apresentou ao PS “as preocupações e angústias” que os micro e pequenos empresários têm no presente. “Ao longo destes meses, temos apresentado várias propostas ao Governo e, nesta reunião, houve uma troca de opiniões bastante construtiva”, referiu.
Logo a seguir, o secretário-geral adjunto do PS manifestou a disponibilidade de os socialistas sensibilizarem o Ministério da Economia em relação às dificuldades que estão a ser sentidas por micro e pequenos empresários.
“É relevante o facto de o Governo ter encontrado um conjunto de soluções para os períodos mais críticos desta crise, nomeadamente os da emergência e da estabilização económica e social, através de linhas de crédito, mecanismos de lay-off ou moratórias fiscais, designadamente em sede de IRC e IVA. Por outro lado, ouvimos a proposta que nos foi apresentada de aperfeiçoamento de alguns desses instrumentos e de sensibilização dos tempos difíceis que se poderão agravar nos próximos meses para muitas micro e pequenas empresas”, referiu José Luís Carneiro.
Por essa razão, segundo o “número dois” da direção do PS, existe da parte do seu partido e do Governo “consciência da necessidade de aperfeiçoar alguns instrumentos e também que as propostas políticas possam chegar ao terreno”.
Em relação à proposta para a criação do fundo de tesouraria, José Luís Carneiro disse que o PS se compromete em transmiti-la ao ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira. “Trata-se de um fundo de tesouraria e, em termos muito objetivos, sem taxas de juro. Mas há duas medidas que foram adotadas a pensar neste segmento da economia: O programa Adaptar e a linha de crédito destinada especificamente às micro, pequenas e médias empresas”, acrescentou.
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