BCP tomba 7% para novo mínimo de sempre
O anúncio de um novo aumento e capital arrastam as ações do BCP até a um novo mínimo histórico de 84,56 cêntimos. Valor de mercado do banco já está aquém dos 700 milhões de euros.
O BCP não para de perder valor em bolsa. As ações do banco liderado por Nuno Amado atingiram um novo mínimo de sempre, à boleia do anúncio de um novo aumento de capital que visa reembolsar o Estado e reforçar os seus rácios de capital.
As ações do maior banco privado português recuam quase 7%, para os 86 cêntimos, mas já estiveram a perder 8,4%, estabelecendo assim um novo mínimo histórico nos 84,56 cêntimos. O título prolonga assim as perdas de mais de 11% registadas nesta terça-feira, deslize que se seguiu ao anúncio de um novo aumento de capital por parte do BCP no valor de 1.300 milhões de euros. Este reforço de capital vai implicar a emissão de novas ações, com um desconto acentuado, razão pela qual os títulos têm sido fortemente penalizados.
Evolução dos títulos do BCP
A reação intempestiva dos investidores já era esperada em função do elevado desconto implícito na operação. No total, o BCP vai emitir mais de 14 mil milhões de novas ações, com o preço de subscrição fixado em 0,094 por cada ação, representando um desconto de 38,7% face à cotação de fecho da última sexta-feira.
A quebra acentuada dos títulos do BCP leva a que o banco valha agora cerca de 673 milhões de euros a preços de mercado, uma magra capitalização bolsista que o coloca lado a lado com cotadas como a Altri.
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