Wall Street fecha dia com recorde do Nasdaq. Dow Jones e S&P 500 têm melhor agosto desde os anos 1980
A evolução que esta segunda-feira se verificou na praça financeira resultou “do fluxo e refluxo do mercado”, perante a ausência de informações relevantes e numerosos investidores, comentou Art Hogan,
A bolsa nova-iorquina encerrou esta segunda-feira uma sessão sem rumo, mas o melhor mês de agosto desde 1984 para o Dow Jones e desde 1986 para o S&P500 e o Nasdaq a estabelecer mais um recorde.
Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,78%, para os 28.430,05 pontos. Porém, recentemente as valorizações levaram-no ao seu nível do início do ano e no conjunto do mês progrediu 7,6%.
O índice alargado S&P 500 retraiu 0,22%, para as 3.500,31 unidades, mas terminou agosto em alta de 7%. Desde meados de agosto, que alcançou um recorde, apagando assim completamente as perdas que sofreu desde o início da pandemia nos EUA.
Já o tecnológico Nasdaq valorizou hoje 0,68%, para os 11.775,46 pontos, o que constituiu mais um recorde. A evolução que esta segunda-feira se verificou na praça financeira resultou “do fluxo e refluxo do mercado”, perante a ausência de informações relevantes e numerosos investidores, comentou Art Hogan, de National Holdings.
Mas a sessão foi marcada em particular pelas alterações relevantes no seio do índice Dow Jones, uma vez que os conglomerados ExxonMobil (-1,84%), Pfizer (-0,32%) e Raytheon Technologies (-0,99%) deixaram de o integrar, sendo substituídos por Salesforce (+0,57%), Amgen (+0,08%) et Honeywell (-1,68%).
Por outro lado, a Apple e a Tesla aumentaram o número de ações, sem alterar o valor bolsista, para permitir que os seus títulos fiquem mais acessíveis aos pequenos investidores, uma vez que o seu preço unitário desce.
“Se bem que as mudanças sejam apenas cosméticas, a história mostra que os investidores particulares aproveitam frequentemente estas oportunidades para terem acesso a nomes populares, que até então lhes eram demasiado demasiados custosos”, observou J. J. Kinahan, da TD Ameritrade. “Se isto se verificar, pode ajudar a reforçar a progressão das mega capitalizações”, acrescentou.
Esta últimas correspondem sobretudo a valores vedetas da tecnologia e têm tendência a dopar o Nasdaq face ao Dow Jones e ao S&P500. O mercado “vai entrar agora em um mês que é tradicionalmente um pouco complicado”, sublinhou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities. “Mas com um banco central (dos EUA) que continua largamente ao lado do mercado acionista, vamos evitar de certeza qualquer contração significativa”, previu.
Com efeito, a Reserva Federal anunciou na semana passada que poderia deixar crescer a taxa de inflação para patamares superiores a 2%, que é o seu valor limite de referência, antes de agir sobre a taxa de juro, o que sugeriu que esta ia continuar durante um período prolongado no seu atual nível baixo.
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