Passos: “Não servimos para” resolver problemas da maioria

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 16 Janeiro 2017

"Ninguém é imune às críticas", diz Passos Coelho, confrontado com as reacções geradas pela decisão do PSD de travar a baixa das contribuições patronais.

Passos Coelho reiterou hoje que o PSD não serve para resolver os problemas do Governo e deixou um recado a António Costa: o compromisso assumido perante os parceiros sociais “tem de ser construído dentro da solução maioritária do Governo, não é com certeza recorrendo à oposição”.

O líder do PSD respondia assim às perguntas dos jornalistas sobre a posição assumida recentemente pelo partido, de chumbar a redução das contribuições prometida em troca do aumento do salário mínimo, quando este diploma for ao Parlamento.

Salientando que António Costa já disse que tinha uma “maioria estável, coesa e duradoura” e que foi esse “o compromisso que assumiu perante os portugueses quando derrubou o Governo anterior”, Passos Coelho salientou: “espero que sim, que ele tenha um Governo que apresente essas características e que não peça ao PSD, cada vez que tem problemas dentro da sua maioria, para resolver os problemas da sua maioria e do seu Governo, nós não servimos par isso”.

"O Governo assumiu um compromisso que deve poder cumprir com o parceiros sociais, e esse compromisso tem de ser construído dentro da solução maioritária do Governo, não é com certeza recorrendo à oposição.”

Pedro Passos Coelho

Presidente do PSD

O líder do PSD frisou ainda que os “primeiros-ministros têm de resolver chatices todos os dias” e “se isto é uma chatice” para Costa, “ele resolvê-la-á com certeza dentro do Governo e da maioria”.

Quanto às reações que têm surgido à decisão do PSD, Passos referiu apenas que “ninguém é imune às críticas”. E também não se mostrou surpreendido com o facto de o diploma já ter sido aprovado.

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