Câmara de Lisboa quer atribuir 500 casas a preços acessíveis em 2021
Paula Marques referiu que, até ao final deste ano, o município vai lançar mais dois concursos de Renda Acessível e, durante o ano de 2021, o objetivo é entregar, pelo menos, cerca de 500 casas.
A Câmara de Lisboa conta afetar pelo menos 500 casas ao abrigo do Programa Renda Acessível, durante o ano de 2021, avançou a vereadora da Habitação, Paula Marques.
A autarca falava em declarações à agência Lusa após uma visita realizada esta manhã a uma casa angariada pela câmara através do Programa Renda Segura e que está incluída no concurso de Renda Acessível que abriu esta quarta-feira.
“Hoje abrimos o terceiro concurso da Renda Acessível com 75 casas. É o terceiro concurso de Renda Acessível. Fizemos o primeiro com 120, o segundo com 30 e este com 75”, afirmou Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita pelo PS).
Através do Programa Renda Segura, os privados podem arrendar casas à autarquia e, posteriormente, subarrendá-las a preços acessíveis.
Desde 2013, a Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo PS, já afetou cerca de 600 casas no âmbito dos programas direcionados a famílias com rendimentos intermédios (renda convencionada e renda acessível), destacou a vereadora.
Paula Marques referiu também que, até ao final deste ano, o município vai lançar mais dois concursos de Renda Acessível e, durante o ano de 2021, o objetivo é “entregar, pelo menos, cerca de 500 casas” ao abrigo deste programa.
“A política estrutural do ponto de vista da Habitação é aumentarmos o parque público, seja através da construção, seja através da reabilitação, mas sobretudo o nosso objetivo é ter um parque público robusto na cidade para responder às necessidades e intervir do ponto de vista da regulação do mercado”, sublinhou.
A responsável pelo pelouro da Habitação realçou ainda que, desde o início do presente mandato (2017), “foi assegurado o direito à Habitação a mais de 2.050 famílias”, contando com todas as respostas.
O período de candidaturas que se iniciou hoje termina no próximo dia 05 de novembro, às 17h00.
Segundo as regras do Programa Renda Acessível, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.
De acordo com a câmara, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.
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