Biden é o melhor candidato para economia. “Se não se derrotar a pandemia, não há economia”, diz o fundador da Refood
Para o fundador da Refood, a sociedade norte-americana está muito dividida, nestas que são as eleições mais importantes da sua vida.
“Se não se derrotar a pandemia, não há economia”. É assim que Hunter Halder explica a razão pela qual defende que Joe Biden é o melhor candidato para a economia dos Estados Unidos. O fundador da Refood, uma organização que recolhe refeições e as distribui por pessoas necessitadas, aponta que a abordagem de Donald Trump tem sido “negar” a pandemia, penalizando assim as hipóteses de a ultrapassar.
“A abordagem de Trump é negar a pandemia em vez de abordá-la”, reitera Hunter Halder, em declarações ao ECO. “Não se pode ter uma boa economia a menos que se trave o vírus”, acrescenta, defendendo que o atual Presidente dos Estados Unidos “herdou” uma boa economia de Barack Obama, e ainda a poderia ter, se não tivesse “ignorado” a Covid-19.
É por isto que o empreendedor norte-americano que vive em Portugal defende que Joe Biden tem “uma probabilidade muito maior de fazer crescer a economia, porque vai tratar do vírus primeiro”. No site da campanha de Biden é possível consultar o plano do candidato para combater a pandemia, que contempla medidas como testagem gratuita e baixas pagas para aqueles afetados pelo surto.
Já os planos de Trump são mais difíceis de encontrar, mas o candidato para a reeleição tem centrado o discurso nas vacinas, com a Casa Branca a comprometer-se a criar 300 milhões de doses de uma vacina até janeiro de 2021. O próprio Trump já esteve infetado com coronavírus, mas voltou já aos comícios.
Sociedade americana dividida na visão do que deve ser o país
Quanto ao resultado das eleições, Hunter Halder mostra-se otimista de que Biden irá vencer, apesar de notar que as possibilidades estão em aberto. As sondagens colocam o candidato democrata à frente, mas tal também aconteceu nas últimas eleições, com Hillary Clinton, por isso este é não é um indicador infalível.
O empreendedor norte-americano sinaliza também que a sociedade norte-americana está muito dividida, não apenas entre os candidatos, mas também “sobre as visões do que a América é e devia ser”. Os resultados destas eleições, que diz serem as “mais importantes” da sua vida, poderão então ser renhidos.
“Há muitos fatores envolvidos”, nota, sublinhando que existem muitas pessoas “mal informadas” nos Estados Unidos. Esta é inclusivamente uma das diferenças que aponta entre as eleições norte-americanas e na Europa. “Tenho a ideia que na Europa as fontes de informação são mais factuais e menos distorcidas”, considera.
As eleições realizam-se esta terça-feira, mas muitos eleitores já votaram antecipadamente, nomeadamente por correio. Ainda assim, pode demorar algum tempo a que sejam conhecidos os resultados finais, devido à complexidade da contagem dos votos mas também perante a possibilidade que os resultados sejam contestados.
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