Efanor avança com pedido para tirar Sonae Capital de bolsa
"Holding" da família Azevedo revelou que "requereu à CMVM a perda da qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital".
Na OPA, a Efanor não conseguiu alcançar a percentagem de sucesso para uma oferta potestativa sobre a Sonae Capital. Contudo, vai avançar com a retirada da cotada da bolsa portuguesa. Solicitou a perda de qualidade da sociedade ao regulador do mercado de capitais português, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em comunicado ao mercado, a “holding” da família Azevedo revelou que “requereu à CMVM a perda da qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital”, tendo em vista a retirada da empresa da bolsa de Lisboa. Este pedido deu entrada esta quarta-feira, 11 de novembro.
O recurso à perda de qualidade da sociedade acontece depois da OPA que a Efanor lançou sobre a Sonae Capital, operação na qual passou a controlar 92,3% do capital.
A Efanor passou a ter mais de 90% do capital, mas apenas adquiriu 76% do objeto da OPA, isto é, pouco mais de 62 milhões de ações (25% do capital da cotada) das 81,6 milhões que podia adquirir, ficando impedida de apresentar uma OPA potestativa. Investiu cerca de 48 milhões de euros nesta operação.
Com a OPA potestativa poderia comprar o remanescente das ações pelo mesmo preço da OPA, os 77 cêntimos por ação. Ao pedir a perda de qualidade da sociedade, a contrapartida para adquirir as ações em falta e retirar a empresa de bolsa também não será inferior ao preço da OPA.
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