Lucros da Glintt cresceram 5,8% para 1,012 milhões nos primeiros nove meses

  • Lusa
  • 13 Novembro 2020

O volume de negócios da empresa sofreu o “impacto das restrições à atividade empresarial que se têm verificado na sequência da crise pandémica da covid-19".

A tecnológica Glintt registou lucros de 1,012 milhões de euros, um crescimento de 5,8%, em termos homólogos nos primeiros nove meses deste ano, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma nota, o volume de negócios consolidado do grupo até setembro “ascendeu a 65,9 milhões de euros estando ‘em linha’ com os 66,7 milhões de euros verificados no período homólogo de 2019”.

Ainda assim, de acordo com a Glintt, esta ‘performance’ sofreu o “impacto das restrições à atividade empresarial que se têm verificado na sequência da crise pandémica da covid-19, tendo o impacto no mercado internacional sido mais severo do que no mercado doméstico”.

Analisando o volume de negócios, a Glintt indicou que se verificou ”uma evolução favorável de 2,4% nas prestações de serviços, e uma evolução desfavorável de 11,5% na componente das vendas”.

Nos primeiros nove meses de 2020, o grupo obteve um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 8,72 milhões de euros, um crescimento de 11,9%, face ao período homólogo, segundo a mesma nota.

Este aumento resulta “essencialmente da melhoria da eficiência operacional refletida na melhoria da margem EBITDA de 11,7% para 13,2% (cerca de 930 mil euros)”, revelou a empresa, acrescentando que “no atual contexto da crise pandémica da covid-19 e dos seus impactos na atividade empresarial, a Glintt tem vindo a implementar medidas de contenção e de controlo de custos, o que permitiu que, apesar do ligeiro decréscimo do volume de negócios, a rentabilidade aumentasse de forma relevante”.

A empresa analisou ainda as suas perspetivas futuras, indicando que “faz uma avaliação regular do impacto da pandemia no negócio e, com a informação disponível à data, não prevê impactos materialmente relevantes até ao final do corrente ano na ‘performance’ do negócio para além das registadas nestes primeiros nove meses de 2020”.

O grupo garantiu que “implementou medidas de defesa da rentabilidade e de capitalização que permitem encarar com tranquilidade o último trimestre do ano”, destacando “que a situação é, contudo, objeto de permanente acompanhamento pela administração que continuará a implementar as medidas que se afigurem necessárias em função da alteração das circunstâncias”, lê-se no comunicado.

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