Apesar de prejuízos de 700 milhões, Airbnb avança com entrada em bolsa
Apesar de ter visto os prejuízos aumentarem para quase 700 milhões de dólares, a empresa de reserva de alojamento já apresentou os documentos para se estrear em bolsa.
Depois de anúncio atrás de anúncio, o Airbnb vai finalmente estrear-se em bolsa, naquele que é considerado um dos IPO (initial public offerings) mais esperados pelo mercado. O anúncio oficial é feito numa altura em que a empresa de reserva de alojamento viu os prejuízos aumentarem para quase 700 milhões de dólares devido à pandemia, avança o Business Insider (conteúdo em inglês).
Nos primeiros nove meses do ano, a Airbnb registou uma queda de 32% nas receitas para 2,5 mil milhões de dólares (2,11 mil milhões de euros), enquanto os prejuízos aumentaram para 696,9 milhões de dólares (588,3 milhões de euros). Foi fortemente afetada pela pandemia devido às restrições nas viagens que foram implementadas em todo o mundo. Este ano foram reservadas 146,9 milhões de noites em alojamentos na plataforma, menos 41% do que no mesmo período do ano passado.
E a empresa diz que antecipa quebras ainda mais acentuadas nas reservas e nos cancelamentos para o quarto trimestre, já que os casos de infeção estão a aumentar novamente e deverão continuar durante o inverno.
Contudo, este cenário não foi impedimento para o Airbnb avançar, finalmente, com a documentação para entrar em bolsa. Os documentos do IPO foram tornados públicos esta segunda-feira, após vários meses de antecipação. A empresa planeia cotar as suas ações no índice tecnológico norte-americano Nasdaq, sob o símbolo “ABNB”, diz o Business Insider.
Os bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs são apontados como os bancos responsáveis por este IPO, através do qual o Airbnb espera captar mil milhões de dólares (844 mil milhões de euros). Contudo, o The New York Times avança que o objetivo são cerca de três mil milhões de dólares (2,53 mil milhões de euros). As últimas estimativas avaliavam a empresa em 18 mil milhões de dólares (15,2 mil milhões de euros), de acordo com o The Wall Street Journal.
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