Petróleo recupera com quebra de inventários nos EUA
Cotações da matéria-prima valorizam em torno de 1%, depois de uma diminuição de 5,04 milhões de barris nos inventários de crude dos EUA na última semana.
O arranque da sessão desta quinta-feira é marcado pela recuperação das cotações do petróleo após um tombo em torno de 3% registado na sessão anterior. O preço do barril da matéria-prima apresenta o ganho mais acentuado em mais de uma semana, depois de se saber que os inventários de crude nos EUA baixaram na última semana, ao mesmo tempo que a OPEP trabalha no sentido de cortar a sua produção. A matéria-prima negoceia, contudo abaixo da fasquia dos 55 dólares.
O barril de Brent avança 1,11%, para os 74,52 dólares, no mercado londrino, ao mesmo tempo que o crude soma 1,02%, para os 51,6 dólares por barril. Os inventários de crude baixaram em 5,04 milhões de barris na semana que passou, segundo informou um relatório do Instituto de Petróleo Americano. Dados governamentais que serão conhecidos esta quinta-feira também apontam no sentido de uma queda.
De recordar que os membros da OPEP e um conjunto de outros 11 países produtores selaram no final do ano passado um acordo histórico que visa travar o excedente de petróleo no mercado global, através de um recuo no teto de produção da matéria-prima. Desde essa altura que as cotações do petróleo negoceiam acima da barreira dos 50 dólares por barril. O acordo estabeleceu um corte de 1,8 milhões de barris dia, de modo a reduzir os inventários globais da matéria-prima.
Segundo o secretário-geral do cartel, os participantes no acordo estão a fazer um “esforço tremendo” no sentido de baixar os seus níveis de produção, um esforço que começa a dar sinais de vir a ser travado pela subida da produção nos EUA. Em entrevista à Bloomberg, o diretor executivo da consultora, Fatih Birol, antecipou nesta quarta-feira que o aumento das cotações do petróleo (20% desde o acordo da OPEP) conduzirá a um aumento da produção de crude na maior economia do mundo.
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