Nasdaq quer obrigar cotadas a terem mulheres e minorias na administração

O Nasdaq pediu autorização à SEC para obrigar as cotadas a terem pelo menos uma mulher e pelo menos uma pessoa de uma minoria nos seus conselhos de administração.

O Nasdaq pediu autorização ao regulador norte-americano dos mercados de capitais para obrigar as cotadas a incluírem mais mulheres e pessoas de diversas identidades raciais ou diferentes orientações sexuais nos seus Conselhos de Administração.

Segundo avançou o The Wall Street Journal (acesso pago), o pedido remetido à SEC visa obrigar as empresas cotadas nesta bolsa a terem pelo menos uma mulher na administração e pelo menos uma pessoa de uma minoria pouco representada, ou que seja lésbica, gay, bissexual ou transgénero.

Se o novo conjunto de regras for aprovado pela SEC, as empresas cotadas no Nasdaq que não cumpram estes requisitos serão obrigadas a justificar a razão. Estas empresas terão ainda um ano para reportar estatísticas de diversidade referentes ao seu Conselho de Administração.

O Nasdaq estima que, ao longo dos últimos seis meses, mais de três quartos das empresas cotadas não cumpriam os requisitos que agora pretende implementar. O objetivo da medida é, por isso, o de promover uma maior uma maior diversidade e representatividade na liderança destas companhias.

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