Teletrabalho é “uma oportunidade para a inclusão de mulheres” no setor tecnológico

Há cada vez mais mulheres a destacarem-se nas empresas tecnológicas, à medida que algumas barreiras vão sendo ultrapassadas.

Grande parte dos trabalhadores no setor da tecnologia é do sexo masculino, mas há cada vez mais mulheres a destacarem-se na área. O teletrabalho, nomeadamente pela flexibilidade que traz, pode ser visto como uma oportunidade para a inclusão de mulheres nesta indústria, defende Paula Fernandes, managing director na Accenture Technology.

Num painel sobre o futuro das mulheres na tecnologia, Paula Fernandes destacou as dificuldades que encontrou em recrutar mulheres para um centro de competências de IT, reiterando que “é difícil mas é possível”. Para a responsável, ainda não existem muitas mulheres no setor porque existe “uma cultura macho”, bem como uma barreira que é o “equilíbrio entre trabalho e família”.

No entanto, a pandemia veio mostrar que “trabalho remoto funciona, o que significa que podemos trabalhar a partir de casa”. Este regime vem trazer mais flexibilidade e “é uma oportunidade para a inclusão de mulheres na indústria”, defende. A responsável salientou a importância de ter um ambiente de trabalho equilibrado, apontando que as mulheres trazem uma perspetiva distinta e diversidade.

“Temos skills diferentes e únicas que podem ser úteis para a inovação nas empresas”, afirmou. Com as mudanças que se têm vindo a sentir, são já várias as mulheres que se conseguiram destacar no campo tecnológico, como é o caso de Julie Sweet, CEO da Accenture, e Ginni Rometty, CEO da IBM, exemplificou.

Quanto a formas de atrair mais mulheres para a tecnologia, a responsável destacou que, nas empresas, não se devem subestimar as capacidades das profissionais e oferecer benefícios significativos. Para além disso, ter uma comunidade feminina forte, mulheres em papéis de liderança e respeito e compreensão mútua são alguns aspetos que podem aumentar a atratividade das empresas no setor.

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