Professores dos EUA receiam regresso às aulas apesar do exemplo europeu
Sindicatos que representam os professores nos Estados Unidos insistem que não há estão reunidas as condições para um regresso às aulas presenciais em segurança.
Apesar dos dados indicarem que a volta às aulas tem impacto reduzido na propagação do novo coronavírus, o receio está instalado entre os docentes dos Estados Unidos, que têm mostrado resistência quanto ao regresso ao trabalho presencial, escreve este domingo o Financial Times (acesso pago).
Em Washington D.C., por exemplo, as salas de aulas já estão cheias de alunos, mas não há sinal de professores, já que o regresso deste profissionais ao trabalho presencial é, por agora, voluntário. Os estudantes estão, assim, à responsabilidade do pessoal não docente e mantêm contacto com os professores através de iPads.
De acordo com o Financial Times, o cenário registado em Washington reflete o sentimento de relutância vivido na generalidade dos Estados Unidos, apesar de, na Europa, a maioria das escolas já ter reaberto, os professores já terem voltado às aulas presenciais e os dados mostrarem que o impacto desse regresso na propagação do vírus pandémico é diminuto.
Ainda assim, os sindicatos que representam os professores norte-americanos insistem que o regresso ao trabalho presencial não é seguro. De notar que, na Europa, apesar de muitas escolas já estarem reabertas, os sindicatos também têm frisado este argumento, nomeadamente os sindicatos portugueses.
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