Metade dos alojamentos turísticos fecharam portas em novembro
Novembro continuou a ser mais um mês de quedas para o turismo, com cerca de metade dos estabelecimentos fechados. Portugal recebeu apenas 415 mil hóspedes.
O mês de novembro voltou a evidenciar o mau momento que o turismo está a passar devido à pandemia. Por Portugal passaram apenas cerca de 415.000 hóspedes, o equivalente a uma redução de 76% face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Cerca de metade dos alojamentos turísticos estiveram de portas fechadas ou sem receber hóspedes.
Em novembro, o setor do alojamento turístico nacional deverá ter recebido 415.700 hóspedes e 950.200 dormidas, o equivalente a diminuições de 76,3% e 76,7%, respetivamente. Estas variações são ainda mais acentuadas do que as vistas em outubro (-59,7% e -63,3%, respetivamente), refere o INE.
A maioria das dormidas registadas em novembro diz respeito a residentes em Portugal — 543.300 –, em comparação com as apenas 407.300 dos turistas estrangeiros. Mas tanto o número de turistas nacionais como de internacionais caiu: os residentes no país diminuíram 62,3% para 293.100, enquanto os estrangeiros reduziram-se 87,5% para 122.600.
Estes números refletem bem o fraco momento que o turismo está a passar devido à pandemia. De acordo com a estimativa do INE, em novembro, 46,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (32,1% em outubro).
Dormidas nos estabelecimentos turísticos nacionais por região
O Alentejo terá continuado a apresentar a menor diminuição no número de dormidas face ao mês homólogo, refere o INE, com uma descida de 55,2% (-49,5% no caso dos residentes e -68,4% no de não residentes), após a variação negativa de 29,4% no mês anterior. A maior descida, por sua vez, foi observada na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, onde as dormidas caíram 83,7% e 77%, respetivamente.
No que diz respeito aos turistas estrangeiros, a diminuição dos principais mercados emissores supera os 70%. Aqui, destacam-se os hóspedes chineses e norte-americanos, que diminuíram 96,2% e 95,3%, respetivamente. Mas também os canadianos (-95%) e dinamarqueses (-92,8%).
(Notícia atualizada às 11h37 com mais informação)
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