Há máscaras têxteis com mesma eficácia que cirúrgicas, assegura Anivec

Alguns países estão a proibir o uso de máscaras comunitárias, para travar a propagação do coronavírus. As associações têxteis apontam que há máscaras de tecido com eficácia.

Com a evolução da pandemia pela Europa — numa altura em que novas variantes do vírus, mais contagiosas, fazem aumentar a transmissão –, há países que decidiram tornar obrigatória a utilização de máscaras com maior filtração. Perante essa possibilidade, as associações nacionais do setor têxtil emitiram um comunicado conjunto para esclarecer que há máscaras têxteis que têm “o mesmo nível de eficácia” do que as cirúrgicas.

Na diretiva nacional que identifica as especificações técnicas e a categorização de máscaras, são identificados dois tipos de máscaras de tecido. Por um lado, aquelas destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos (nível 2) e, por outro, máscaras destinadas à promoção da proteção de grupo (nível 3), as mais comuns.

A “diferença entre estes dois níveis reside no desempenho da filtração de partículas, sendo acima de 70% para as de nível 3 e acima de 90% para nível 2″, começam por indicar a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (Anivec) e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), na referida nota.

As máscaras de nível 2 “têm um nível de eficácia de retenção de partículas ao mesmo nível das cirúrgicas, pelo que qualquer discriminação relativa às máscaras de nível 2, não tem nenhuma razão sustentada cientificamente”, defendem.

Já no que diz respeito aquelas de nível 3, “na situação atual que existem novas estirpes do SARS-CoV-2, com maior capacidade de contágio, será necessário fazer uma avaliação científica”, para clarificar se continuam a ser eficazes, admitem as associações. A Alemanha, a França e a Áustria, por exemplo, tornaram obrigatório o uso máscaras FFP1 ou FFP2 em locais públicos e proibiram o uso de máscaras comunitárias.

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