Renovada linha de seguro de créditos à exportação para países fora da OCDE
Montante mínimo das candidaturas "passa de 20 mil euros para 10 mil euros". Através da linha podem ser cobertas exportações de bens e serviços para mercados fora da OCDE.
A Cosec anunciou, esta quarta-feira, que foi renovada a linha de seguro de créditos à exportação de curto prazo para países fora da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), abrangendo transações a partir de 10 mil euros.
Em comunicado, a Cosec adianta que a linha de seguro de créditos à exportação de curto prazo para países fora da OCDE, que é gerida por aquela entidade no âmbito do sistema de seguros com garantia do Estado (SCGE), “foi renovada por despacho do ministério da Economia e Transição Digital e do Ministério das Finanças”.
Abrange “transações a partir de 10 mil euros, disponibilizando às empresas portuguesas que queiram exportar para estes destinos um montante de 300 milhões de euros”, adianta.
Através da linha podem ser cobertas exportações de bens e serviços para mercados fora da OCDE, “desde que as mesmas apresentem incorporação nacional relevante e que o prazo de pagamento dessas vendas seja até dois anos”.
Entre as novas condições de cobertura está a redução do montante mínimo das candidaturas, que “passa de 20 mil euros para 10 mil euros, podendo assim ser abrangidas transações de valor mais reduzido”.
Além disso, o montante máximo de cobertura “passa de 98% para 90%, cabendo aos exportadores suportar o diferencial não coberto”.
Desde o seu lançamento, em 2009, a linha de seguro de créditos à exportação de curto prazo com garantia do Estado já garantiu “mais de 2.000 milhões de euros, potenciando exportações de 7.800 milhões de euros” e já foi “procurada por cerca de 2.000 empresas que vendem para mercados” extra-OCDE.
“Só no último ano, o número de mercados de destino das exportações cobertas ao abrigo desta linha foi 95, aumentando 14% face a 2019″, refere a Cosec.
“A renovação desta linha é fundamental, na medida em que permite apoiar as empresas nas suas vendas internacionais para mercados de maior risco e, sobretudo, pela capacidade que confere aos exportadores em diversificar mercados”, afirma Maria Celeste Hagatong, presidente do Conselho de Administração da Cosec, citada no comunicado.
No âmbito dos seguros de créditos com garantia do Estado, a Cosec “fez um investimento determinante ao nível da digitalização, que permitiu que esta solução se mantivesse totalmente operacional mesmo durante o período de confinamento que teve início no segundo trimestre de 2020, e durante o qual a Cosec esteve em teletrabalho”, prossegue a responsável.
“Só no primeiro semestre de 2020, a procura nesta linha aumentou 34% face ao mesmo período de 2019, o que não impediu a redução do nosso prazo médio de decisão. Em 2021, continuaremos a apoiar as empresas portuguesas através desta Linha, com melhorias permanentes ao serviço que prestamos”, sublinha a Maria Celeste Hagatong.
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