Nas notícias lá fora: Biden, Commerzbank e União Europeia

  • ECO
  • 29 Janeiro 2021

Manfred Knof, novo CEO do Commerzbank, vai cortar um em cada três postos de trabalho na Alemanha, enquanto líderes empresariais britânicos alertam para "dificuldades substanciais" nos portos do país.

Numa altura em que a incerteza relativamente à distribuição de vacinas contra a Covid-19 aumenta na União Europeia, Ursula von der Leyen exigiu que a AstraZeneca cumprisse as obrigações contratualizadas com o bloco europeu. Nos Estados Unidos, Joe Biden reverteu as decisões de Donald Trump no que toca ao Affordable Care Act, oferecendo assim uma cobertura acessível, ao nível dos cuidados de saúde, a todos aqueles que foram mais afetados economicamente por causa da pandemia. Esta sexta-feira fica ainda marcada pela notícia de que a economia espanhola caiu 11% em 2020, naquela que foi a maior queda dos últimos 85 anos.

El País

Economia espanhola contraiu 11% em 2020, a maior queda desde a Guerra Civil

Em 2020, a economia espanhola caiu 11%, naquela que foi a maior queda dos últimos 85 anos. Em euros, a quebra de produção cifra-se em cerca de 130 mil milhões, quase o equivalente ao custo das pensões num ano. Este é o impacto da crise pandémica que, de acordo com o FMI ou o Banco da Espanha, demorará pelo menos três anos para se recuperar. O investimento está a cair 14,3% ao ano, as exportações 20,6% e as importações 14,1% De todos os países da OCDE, Espanha e o Reino Unido são os que mais sofreram ao tentar conter o vírus. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Commerzbank vai cortar um em cada três empregos na Alemanha

O novo CEO do banco alemão, Manfred Knof, vai cortar um em cada três postos de trabalho na Alemanha, numa última tentativa para reverter as dificuldades que o setor tem sentido, e que já levaram a uma queda de 90% das ações em bolsa na última década. Em números, serão 10.000 os trabalhadores despedidos nos próximos três anos, uma decisão que faz parte dos planos para encerrar quase uma em cada duas agências bancárias: de 790 para apenas 450. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

União Europeia aumenta pressão sobre AstraZeneca

Mediante as quebras de produção que têm sido comunicadas pela AstraZeneca, as quais terão consequências ao nível das vacinas que irão efetivamente ser distribuídas pela União Europeia nos próximos meses, Ursula von der Leyen exigiu que a empresa cumprisse as suas obrigações contratuais. A Presidente da Comissão Europeia, em entrevista à rádio alemão DLF explicou: “O que nos irritou é que, ao contrário das outras empresas, a AstraZeneca de repente anunciou que estava a reduzir drasticamente as entregas acordadas para o primeiro trimestre e não deu razões plausíveis para tal”. “Agora queremos clareza sobre isso”, disse Ursula defendendo que o acordo estipulado entre ambas as partes deveria ser tornado público, de forma a proporcionar transparência ao processo e oferecer uma maior segurança aos planos de vacinação que estão já a decorrer na União Europeia. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The New York Times

Joe Biden expande cobertura dos seguros de saúde em plena pandemia

O Presidente dos Estados Unidos ordenou esta quinta-feira que os mercados de seguros na área da saúde englobados no Affordable Care Act, plano de saúde criado por Barack Obama, fossem reabertos. Esta é uma iniciativa que tem como objetivo oferecer a todos os americanos que têm sentido dificuldades económicas motivadas pela pandemia uma nova oportunidade para obterem cobertura para fins de cuidados de saúde. Assim, foram revertidas muitas das decisões tomadas pelo seu antecessor, Donald Trump, neste âmbito. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Líderes empresariais britânicos alertam para “dificuldades substanciais” nos portos

Os líderes dos cinco maiores grupos empresariais do Reino Unido alertaram o Governo para as “dificuldades substanciais” que estão a ser sentidas nos portos britânicos devido ao Brexit, antecipando uma “perda significativa de negócios” se a situação continuar. Após um encontro com o ministro do Estado, em que este minimizou estas preocupações levantadas, várias empresas escreveram uma carta conjunta a apelar ao Governo para agir rapidamente de forma a superar os “obstáculos consideráveis” enfrentados pelos exportadores. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

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