PSD tem objetivos “pouco ambiciosos” para as autárquicas
Se Pedro Passos Coelho não conseguir concretizar os objetivos deve tirar lições, diz José Eduardo Martins, coordenador do PSD em Lisboa. "Eu demitia-me", afirma.
Os objetivos estabelecidos por Pedro Passos Coelho para o PSD nas eleições autárquicas, conquistar mais câmaras e mais freguesias do que nas eleições anteriores, não são “espetacularmente ambiciosos”, afirma José Eduardo Martins, coordenador do programa autárquico dos social-democratas para Lisboa. No entanto, podem ser “difíceis” de atingir, e nesse caso, afirma o militante de base: “Eu, no lugar de Pedro Passos Coelho, se tivesse fixado esse objetivo e não o conseguisse demitia-me“.
Em entrevista à Antena 1, o advogado e militante do PSD afirmou achar “possível mas difícil” que o PSD aumente o número de câmaras, devido à atual conjuntura política. À partida, o objetivo não é ambicioso, porque “os resultados das últimas eleições autárquicas foram os piores de sempre do PSD”.
Mas se Pedro Passos Coelho não conseguir atingi-lo, terá de “refletir sobre se foi ou não foi útil à consecução desse objetivo”. E apesar de assumir que se demitia nessas circunstâncias, não antevê necessariamente o mesmo para o líder do PSD. “Pedro Passos Coelho não é como a maior parte dos outros políticos e a resistência e resiliência dele têm dado bons resultados”.
Quanto à campanha para as autárquicas lisboetas, José Eduardo Martins disse que o documento de campanha estará pronto no final do mês, mas não avançou o nome do futuro candidato. “Preocupa-me que o PSD ainda não tenha um candidato à Câmara”, reconheceu, embora tenha acrescentado que Fernando Medina ainda não é o candidato oficial do PS.
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