Desempregados inscritos no IEFP sobem 1,8% em fevereiro

O número de desempregados inscritos no IEFP subiu 1,8% em fevereiro, face a janeiro, atingindo os 431.843 desempregados.

Registaram-se mais 7.484 desempregados no IEFP em fevereiro, face a janeiro, para um total de 431.843 desempregados em Portugal, o que representa uma subida em cadeia de 1,8%. Este é o terceiro mês consecutivo em que o número de inscrições no IEFP aumenta face ao mês anterior. Em termos homólogos, o número de desempregados sobe 36,8%, ou seja, mais 116.281 desempregados.

“No fim do mês de fevereiro de 2021, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 431.843 indivíduos desempregados”, revela o IEFP esta segunda-feira, especificando que “o total de desempregados registados no País foi superior ao verificado no mesmo mês de 2020 (+116.281; +36,8%) e face ao mês anterior (+7.484 ; +1,8%)”.

Fonte: IEFP.

Não havia tantos desempregados inscritos no IEFP desde maio de 2017 (432.274 desempregados na altura), de acordo com a série histórica. Esta evolução reflete o impacto da pandemia no mercado de trabalho — antes da Covid-19 o número de desempregados era de 315 mil –, o qual foi amparado pelos apoios disponibilizados pelo Estado, como é o caso do lay-off simplificado. Ainda assim, em poucos meses eliminou-se toda a criação de emprego de pelo menos dois anos (2018 e 2019).

O desemprego aumentou em todo o país, mas há duas regiões mais afetadas (na comparação homóloga), o que estará relacionado com a sua dependência ao turismo: é o caso de Lisboa (+52,9%), do Algarve (+74,4%) e da Madeira (+30,4%).

Por setores, sem surpresas, o desemprego aumentou mais nos serviços (+43,7%), em específico no alojamento, restauração e similares (+70,6%), nas atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (+54,4%) e nos transportes e armazenagem (+50,8%).

Em fevereiro, o IEFP recebeu 7.677 ofertas de emprego em todo o país, menos do que no mês anterior e do que no mês homólogo. “As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês (dados do Continente), por ordem decrescente, foram as seguintes: ‘Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio’ (26,5%), ‘Construção’ (12,9%) e ‘Comércio por grosso e a retalho’ (11,3%)”, revela o IEFP.

(Notícia atualizada às 11h07 com mais informação)

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