Nas notícias lá fora: Covid-19, Canal do Suez e Santader

  • ECO
  • 26 Março 2021

Com a Covid-19 fábricas de automóveis fecham no Brasil e líderes europeus discordam das decisões de Bruxelas. Canal do Suez continua impedido. Santander lança oferta à sua filial mexicana.

A pandemia de Covid-19 continua a ser destaque nos meios internacionais, tendo os novos confinamentos grandes custos para as economias, como é o caso da italiana, onde Draghi precisa de criar novos estímulos para suportar os seus custos. Na Europa, os líderes da União Europeia não apoiam Bruxelas nas proibições de exportação de vacinas. Já no Brasil, com o avançar da pandemia, Nissan e Toyota paralisaram as suas fábricas de automóveis. Esta sexta-feira, destaque para o Canal do Suez que continua interrompido, sem estimativa de desbloqueio e também para o Santander, que pretende ficar com 100% da sua filial mexicana.

Bloomberg

Draghi precisa de novos estímulos para financiar custos do confinamento italiano

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, precisa de um novo programa de estímulos dentro de semanas para financiar os custos mensais do novo confinamento e manter a economia a funcionar. Com a campanha de vacinação lenta devido à escassez de vacinas e diversas polémicas, a fatura do Governo italiano está a aumentar. Os custos mensais anteriormente chegavam a dez mil milhões de euros e agora podem ir até 15 mil milhões.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

Líderes europeus não apoiam proibições de exportação de vacinas

Os líderes da União Europeia não apoiaram Bruxelas no uso de novos poderes para bloquear as exportações de vacinas contra a Covid-19 para países altamente vacinados, apesar de terem sido informados de que 21 milhões de doses foram enviadas para o Reino Unido. “Somos, como UE, a parte do mundo que não só se abastece, mas também exporta para o resto do mundo — ao contrário dos EUA ou do Reino Unido. E então, por um lado, o nosso objetivo é respeitar as cadeias de abastecimento globais e combater o protecionismo, mas, por outro lado, é claro que queremos fornecer a nossa própria população”, declarou a chanceler alemã, Angela Merkel, depois da cimeira virtual de líderes consagrada aos problemas com a campanha de vacinação contra a Covid-19 na UE.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Canal do Suez interrompido há três dias sem estimativa de desbloqueio

Um porta-contentores encalhado interrompeu a circulação pelo Canal do Suez há três dias, fez disparar o preço do petróleo e lançou a incerteza, já que os trabalho para libertar o navio, ainda que ininterruptos, podem demorar várias semanas. As autoridades egípcias reabriram, entretanto, uma passagem antiga do canal para desviar algumas embarcações, mas reabrir o via principal poderá levar semanas, apesar de as equipas que estão no local estarem a trabalhar incansavelmente para desencalhar o MV Ever Given. As transportadoras marítimas enfrentam atrasos e perturbações na entrega de bens aos consumidores e de petróleo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Agência Brasil

Nissan e Toyota paralisam fábricas de automóveis no Brasil

As filiais no Brasil das multinacionais Nissan e Toyota juntaram-se à paralisação de várias fábricas do setor automóvel devido ao avanço da pandemia de Covid-19 no país. A Nissan Brasil decidiu conceder férias coletivas aos seus funcionários, sendo que a linha de montagem na cidade de Resende, no Estado do Rio de Janeiro e que é a principal da empresa, ficará suspensa entre 26 de março e 9 de abril, retomando as atividades em 12 de abril. A Toyota, por sua vez, informou que as suas quatro fábricas no estado de São Paulo, vão parar por dez dias a partir de segunda-feira. O objetivo é garantir a segurança dos trabalhadores.

Leia a notícia completa Agência Brasil (acesso livre).

Cinco Días

Santander lança uma oferta de 8,3% da sua filial no México para a retirar da Bolsa

O Banco Santander pretende controlar 100% de sua subsidiária mexicana, em vez dos 91,7% que possui atualmente, e irá retirá-la de bolsa. A entidade oferecerá aos acionistas minoritários, que controlam 8,3% do capital disperso em bolsa do Santander México, 24 pesos mexicanos (menos de um euro) por cada título. A aquisição implica um investimento para o Santander de 550 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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