Europ Assistance põe equipa a vacinar no Stade de France, um dos 35 “vacinódromos” do país
A filial do grupo Generali tem equipa própria a ajudar à vacinação em França. O palco onde os Bleus foram campeões do mundo é um dos mega centros de vacinação contra Covid-19 no país.
França enfrenta uma terceira vaga de infeções por Covid-19 e, para acelerar a imunização da população, iniciou a abertura de dezenas de vaccinodromes (“vacinódromos” em tradução direta), convertendo grandes espaços multiusos (desportivos e de espetáculos), entre os quais o Stade de France, em Seine Saint-Denis, a norte de Paris, aberto esta semana para administrar milhares de vacinas.
A Europ Assistance, filial do grupo Generali, cuja sede em França está situada nas proximidades do estádio, mobilizou uma equipa, composta por um médico e cinco enfermeiros, para assegurar prescrição e administração do medicamento contra a Covid-19 numa das linhas de vacinação instaladas no interior do recinto.
A equipa deslocada para o vacinódromo de Saint-Denis é composta por pessoal normalmente ligado à atividade da Europ Assistance ao longo do ano nas operações de assistência em viagem, repatriamento e teleconsultas. Num tweet, Daniel Boulanger, médico ao serviço da companhia, afirmou que a equipa planeia assegurar 1500 inoculações por dia ao longo de todo o período de vacinação.
“Vacinar os habitantes de Seine-Saint-Denis, que nos recebem durante todo o ano, é um gesto natural para o nosso grupo, cuja razão de ser é fornecer apoio e assistência a pessoas em perigo”, comentou Antoine Parisi, Diretor-geral da Europ Assistance citado num comunicado da companhia.
35 vacinódromos para 30 milhões de doses até final de junho
A “febre dos vaccinodromes” arrancou no último fim de semana em França. O objetivo anunciado por Emmanuel Macron é ter a população toda vacinada até ao final do verão. Para assegurar o sucesso o projeto, um total de 35 mega centros de vacinação começou a abrir as portas, numa operação supervisionada por militares mobilizados para a frente de combate à pandemia.
Os “vaccinodromes”, como o Stade de France e o de Lyon entre outros, operam sob coordenação de entidades da rede de saúde pública e apoio das prefeituras (sedes administrativas dos departamentos territoriais) que gerem alguns desses espaços. Em termos logísticos, além da mobilização do exército (solução que replica o modelo aplicado no Reino Unido), as autoridades de Saúde esperam disponibilizar 12 milhões de doses do remédio em abril e mais 15 milhões em maio.
O objetivo da operação é chegar a 30 milhões de doses distribuídas até final de junho, a uma cadência mínima de mil vacinações por dia, refere o site do jornal suíço Le Temps, citando o ministério da Saúde francês.
Neste quadro, o estádio de Saint-Denis, onde a seleção francesa celebrou a conquista do Mundial de futebol de 1998, será um dos palcos para o desafio francês de inocular 10 mil doses semanais de vacinas da Pfizer e da Moderna, operação para qual a Europ Assistance assegura uma linha de vacinação.
Numa comunicação a 31 de março, o Presidente Macron assumiu o desafio de ter os franceses todos vacinados até final de agosto. Isto implica a administração de mais de 570 mil doses por dia.
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