Revista de imprensa internacional
A direita francesa está a braços com um problema nas presidenciais, Espanha tenta reduzir riscos de voltar a ter um caso como o das 'cláusulas suelo', e outras quatro notícias que marcam a atualidade.
Esta quarta-feira as notícias aquecem na Ásia, onde um escândalo à volta do que se afigura agora como a detenção de um multimilionário para lá da linha de influência da China, em Hong Kong, está a criar confusão e controvérsia. Na Coreia do Sul, Ban Ki Moon desilude ao afirmar que não vai avançar para substituir a presidente impugnada do país. França continua a braços com as alegações contra a mulher do candidato da direita às presidenciais, François Fillon, e Espanha procura aprovar uma alteração legislativa que melhor proteja os clientes bancários de serem mal informados ao pedirem um empréstimo. Leia as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta terça-feira.
The New York Times
Multimilionário levado pela polícia de Hong Kong para o continente
O multimilionário Xiao Juanhua terá sido levado do seu hotel em Hong Kong para a China continental pela polícia. O empresário, que tem laços com algumas das famílias mais poderosas do país, está desaparecido desde sexta-feira, e uma declaração publicada num jornal assinada por ele não convenceu de que Xiao se encontrava ainda em Hong Kong. Xiao tem nacionalidade canadiana e, a confirmar-se que foi levado de Hong Kong pela polícia chinesa, a sua detenção seria uma violação da regra de “um país, dois sistemas” entre Hong Kong e a China. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)
Les Échos
Fillon enfrenta graves dificuldades na corrida ao Eliseu após acusações de corrupção
A situação de François Fillon está a preocupar a direita francesa: o candidato escolhido nas primárias, preferido sobre Nicolas Sarkozy e Alain Juppé, pode estar prestes a ver cair a sua candidatura às presidenciais devido a uma investigação feita às contas da sua mulher. Segundo revelações de um jornal satírico de investigação, o Le Canard Enchaîné, Pénélope Fillon terá recebido mais de 900 mil euros de dinheiros públicos, contratada pelo marido para a Assembleia Nacional. Fillon já afirmou que retirará a candidatura se for constituído arguido. Leia a notícia completa no Les Échos. (Conteúdo em francês / Acesso condicionado)
Deutsche Welle
Conselho de Segurança da ONU pede regresso de cessar-fogo na Ucrânia
Treze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em novos choques entre as forças ucranianas e os rebeldes apoiados pela Rússia, após a eleição de Donald Trump que, pelos seus laços próximos com Moscovo, deu novo fôlego aos confrontos. O Conselho de Segurança das Nações Unidas exprimiu esta terça-feira “profunda preocupação” com a “deterioração perigosa” na Ucrânia, e pediu um fim da violência. Leia a notícia completa na Deutsche Welle. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Straits Times
Antigo secretário-geral da ONU Ban Ki Moon não se vai candidatar à presidência da Coreia
Ban Ki Moon não vai concorrer para presidente da Coreia do Sul, declarou o ex-secretário-geral das Nações Unidas e predecessor de António Guterres no posto. “Vou retirar-me da política”, afirmou Ban Ki Moon, que muitos esperavam viesse a candidatar-se para substituir a impugnada e muito controversa presidente Park Geun Hye. “Lamento por desiludir tantas pessoas”. Leia a notícia completa no Straits Times. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
El Economista
Bancos vão ser obrigados a explicar uma a uma as cláusulas das hipotecas
O Governo espanhol prepara uma mudança legislativa, após o escândalo das cláusulas hipotecárias consideradas abusivas pelo Tribunal Europeu de Justiça que abanou o sistema bancário do país, para obrigar a uma maior transparência na realização de empréstimos para a compra de casa. As medidas vão obrigar os bancos a explicar aos clientes cada uma das cláusulas do empréstimo antes de este ser assinado, e os notários a confirmar de que o cliente recebeu “efetivamente” a informação de que precisa. Leia a notícia completa no El Economista. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)
Financial Times
Cofundador do PayPal e apoiante de Trump teve cidadania da Nova Zelândia sem cumprir requisitos
Apesar de não cumprir os requisitos necessários, o multimilionário cofundador do PayPal Peter Thiel, que se tornou uma figura importante na campanha de Donald Trump à presidência, teve acesso a um passaporte neozelandês através dos seus compromissos de investir no tecido empresarial do país. A revelação de que Thiel tem nacionalidade neozelandesa desde 2011 está a causar revolta no país, com muitos a argumentarem que trocar a cidadania por dinheiro não é “apropriado”. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)
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