Quase dois terços dos portugueses considera Justiça incapaz de investigar casos de corrupção
Sondagem revela que 62% dos portugueses consideram que a Justiça não tem capacidade para investigar corrupção e 83% diz que os políticos e altos cargos públicos não são devidamente fiscalizados.
Quase dois terços dos portugueses (62%) consideram que a Justiça portuguesa não tem capacidade para investigar casos de corrupção, revela a sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias/Diário de Notícias/TSF. Ao mesmo tempo, 83% dos inquiridos diz que os políticos e altos cargos públicos não são devidamente fiscalizados.
O barómetro da Aximage revela alguma descrença dos portuguesas para investigar os casos de corrupção. Quando questionados sobre se consideram que a Justiça tem capacidade para investigar casos de corrupção, 32% dos inquiridos responderam afirmativamente, enquanto 62% consideram que não. E a desconfiança aumenta na fiscalização dos políticos e altos cargos públicos, com 83% dos portugueses a afirmarem que estes profissionais não são devidamente fiscalizados e apenas 14% a considerarem que são.
Os tribunais são a instituição que os portugueses menos confiam, com 62% dos inquiridos a admitirem uma confiança “muito pequena” ou”pequena”, e 15% a responderem que tem uma confiança “grande” ou “muito grande”. Por outro lado, é nas forças policiais que os inquiridos têm maior confiança no que toca a instituições ligadas à Justiça, com 58% a revelarem uma confiança “grande” ou “muito grande”. Os cidadãos com 65 ou mais anos são os que mais confiam nos polícias.
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