Estes 23 concelhos estão em risco de recuarem no desconfinamento
O Executivo avalia esta quinta-feira a situação epidemiológica do país. Na semana passada, António Costa deixou o alerta a 23 concelhos, que corriam o risco de recuarem no desconfinamento.
Esta quinta-feira, o Governo volta a reunir-se em Conselho de Ministros para avaliar a situação epidemiológica de Portugal. Apesar de a generalidade do território nacional estar já na quarta e última fase do plano de desconfinamento, há 23 concelhos que correm o risco de recuar no desconfinamento.
Na última reunião de Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva avisou que há um conjunto de 23 concelhos que deveriam estar em especial alerta, uma vez que tiveram uma taxa de incidência da Covid-19 superior a 120 casos por 100 mil habitantes.
Assim, caso este desempenho volte a suceder pela segunda avaliação consecutiva, estes municípios serão mesmo obrigados a recuarem no plano de desconfinamento, já que todos eles estão na quarta fase.
São eles:
- Alpiarça
- Alvaiázere
- Arganil
- Beja
- Castelo de Paiva
- Coruche
- Fafe
- Figueiró dos Vinhos
- Fornos de Algodres
- Golegã
- Melgaço
- Lagos
- Lamego
- Oliveira do Hospital
- Paços de Ferreira
- Penafiel
- Peniche
- Ponte da Barca
- Ponte de Lima
- Santa Comba Dão
- Tábua
- Vale de Cambra
- Vidigueira
Deste leque de concelhos, “17 já estavam em situação de alerta”, tal como sinalizou a ministra de Estado e da Presidência, ao passo que seis entraram pela primeira vez nesta lista, após terem registado um aumento da incidência. Não obstante, a governante sinalizou que a situação epidemiológica da generalidade do país é positiva, já que se verifica um diminuição dos concelhos que ficaram retidos ou estagnaram, bem como da lista de concelhos em risco.
Nesse sentido, esta quinta-feira é o dia “D” para estes 23 concelhos, que saberão se nesta segunda avaliação continuam na última fase de desconfinamento ou se recuam. Se até ao final do mês passado esta avaliação era quinzenal, no final de abril o primeiro-ministro anunciou que a avaliação a cada concelho passa agora a ser semanal.
Nesta avaliação as atenções vão ficar especialmente postas em duas situações: nas duas freguesias de Odemira e Cabeceiras de Basto. No caso das freguesias São Teotónio e Longueira/Almograve, em Odemira, a cerca sanitária já foi levantada, já que o número de casos tem vindo a diminuir, pelo que não há “risco de transmissão comunitária”, conforme explicou António Costa. De salientar que segundo os dados mais recentes da DGS, Odemira apresentava, até à passada sexta-feira, uma média de 227 novos casos por 100 mil habitantes, o que coloca o município em “risco moderado” relativamente à incidência da doença.
Já em Cabeceiras de Basto o cenário é um pouco diferente, uma vez que todo este concelho recuou para a terceira fase do plano de desconfinamento, onde apenas é permitido que os restaurantes, cafés e pastelarias estejam abertos com um máximo de quatro pessoas por mesa ou seis por mesa nas esplanadas e ficando obrigados a fechar às 13h nos fins de semana e feriados. Na última avaliação divulgada pela DGS este concelho tinha, em média, 378 casos por 100 mil habitantes, o que o coloca em “risco elevado” de transmissão.
Por fim, nesta avaliação vai permitir saber se o concelho de Paredes (com 227 casos por 100 mil habitantes) se mantém na terceira fase do plano de desconfinamento, bem como se Resende (237 casos por 100 mil habitantes) e Carregal do Sal (140 casos por 100 mil habitantes) permanecem na segunda fase, que permite apenas a abertura ao público de lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua, assim como o funcionamento das esplanadas (com até quatro pessoas por mesa) até às 22h30 nos dias de semana e até às 13h aos fins de semana, De sublinhar que estes dois têm vindo a melhorar a incidência da doença, já que já estiveram retidos na segunda fase.
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