Desempregados inscritos no IEFP diminuem pela primeira vez em cinco meses. São menos 8.963

Desceu para 423.888 o número de desempregados inscritos no IEFP. Em causa está uma quebra de 2,1% em abril face a março deste ano. Desde dezembro que o desemprego registado estava a aumentar.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recuou 2,1% em abril, face ao mês anterior, para 423.888, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira. Há agora menos 8.963 desempregados a registar. Desde dezembro que esse universo estava a aumentar.

Em abril, estavam registados nos centros de emprego do continente e das regiões autónomas 423.888 indivíduos desempregados, menos 2,1% do que no mês anterior (isto é, menos 8.963 desempregados inscritos), mas mais 8% do que no período homólogo (isto é, mais 31.565 desempregados do que em abril de 2020).

Em cadeia, o desemprego desceu em todas as regiões de abril, com destaque para o Alentejo (-4,7%) e para o Algarve (-3,5%). Já em termos homólogos, “quase todas as regiões do país” registaram aumentos, tendo sido o mais pronunciado na região da Madeira (+22,8%), no Algarve (+22,3%) e em Lisboa e Vale do Tejo (+15,8%). A contrariar, o Alentejo (-6%) e a região Centro (-1,2%) viram o universo de desempregados recuar face a abril de 2020.

O IEFP detalha, por outro lado, que dos desempregados que estavam inscritos como candidatos a um novo emprego nos centros do continente 73,7% estão ligados ao setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e serviços de apoio. Aliás, segundo os dados conhecidos esta quinta-feira, em abril de 2021, o desemprego registado aumento “apenas no setor de atividade económica ‘serviços’ (+9,6%), face ao mês homólogo de 2020″, com destaque para as atividades de alojamento, restauração e similares. Assim, no setor agrícola e secundário, o quarto mês de 2021 foi sinónimo de um desagravamento do desemprego.

Quanto às ofertas captadas, abril ficou marcado por um aumento de 7,1% em cadeia para 12.906. Em causa está um salto de mais de 310% face a abril de 2020. Também as colocações em emprego subiram: 13,8% face a março e 236% face a abril de 2020. No total, registaram-se 7.848 colocações.

Já a taxa de cobertura das prestações de desemprego fixou-se, em abril, em 63,5%, o que compara com os 62% de março de 2021 e os 51,9% de abril de 2020. Também a taxa de cobertura das medidas ativas de emprego subiu, no quatro mês de 2021. Fixou-se em 21,8%, mais um ponto percentual do que em março e mais 4,7 pontos percentuais do que no período homólogo.

De notar que abril ficou marcado pela continuação do processo de desconfinamento do país, o que implicou a reabertura de muitas empresas que estavam até aí obrigadas a encerrar por razões sanitárias.

(Notícia atualizada às 10h50)

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