“Tudo pode ser feito desde que haja contenção”, diz Graça Freitas

"O que peço as pessoas é que se divirtam, que convivam, mas que continuem a ter precauções, e, sobretudo, que não corram riscos desnecessários", afirmou Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde considera que os portugueses podem divertir-se e socializar, mas apela a que “continuem a ter precauções” e “sobretudo que não corram riscos desnecessários”. “Tudo pode ser feito desde que haja contenção”, disse Graça Freitas, avisando que ainda “há muita gente que não está vacinada”.

O que peço as pessoas é que se divirtam, que convivam, mas que continuem a ter precauções, e, sobretudo, que não corram riscos desnecessários”, afirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações aos jornalistas, num evento que pretende assinalar o Dia Mundial da Criança, que se comemora esta terça-feira.

Nesse sentido, a responsável defende que “precaução é a palavra”, alertando que ainda há “muita gente vulnerável”, “muita gente que ainda não está vacinada”, bem como “muita gente que não teve a doença”, pelo que não desenvolveram imunidade natural contra o SARS-CoV-2. “Estamos na fase de ter calma e de aguardar mais uns meses para que possamos exercer em pleno os nossos direitos e as nossas liberdades”, reiterou.

Questionada sobre o facto de algumas autarquias, nomeadamente o Porto, terem permitido alguns eventos relacionados com os Santos Populares, a diretora-geral da Saúde assinala que “tudo pode ser feito desde que haja contenção”, apelando ainda a que as pessoas que se deslocarem a esses eventos usem máscara, evitem aglomerações e, se possível, se testem antes.

Se conseguirmos garantir contenção, acho que podemos fazer determinados eventos, dentro da lei, das normas que existem. Se não conseguirmos garantir essa contenção, então é melhor abster-nos“, conclui.

Quanto à situação epidemiológica da região de Lisboa e Vale do Tejo, Graça Freitas garante que as autoridades de saúde estão “a fazer tudo para que a situação fique controlada”. Ao mesmo tempo, o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo assinalou que têm sido feitos “programa de testagem massivos” e que os “resultados têm sido bons”, mas que as regras são “iguais para todos”, pelo que um eventual travão no desconfinamento ficará a ser conhecido na quarta-feira, após o Conselho de Ministros. “Não há qualquer impacto nos hospitais. Essa é uma situação que nos deixa tranquilos”, concluiu Luís Pisco.

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