Alpha, Beta, Gamma. Estes são os novos nomes das variantes da Covid-19

A Organização Mundial de Saúde (OMS) utilizou o alfabeto grego para nomear as variantes do SARS-CoV-2 (vírus que provoca a Covid-19) que temos vindo a conhecer com o nome do local onde foram primeiramente encontradas, como a britânica, indiana, sul-africana, entre outros.

Os nomes foram revistos pelo grupo de cientistas que avalia a evolução do vírus para letras do alfabeto grego por ser, segundo este, mais fácil e prático” para ser discutido pelo “público não científico”.

Do alpha ao kappa, são 10 as variantes que a OMS distinguiu e que se encontram divididas em dois grupos: variantes preocupantes e variantes de interesse.

O primeiro grupo diz respeito às variantes às quais está associado o aumento da transmissibilidade, ou de estados mais graves da doença ou mesmo a diminuição da eficácia das medidas de proteção em vigor em cada país.

Neste grupo estão incluídas quatro variantes: britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351), brasileira (P.1) e indiana (B.1.617.2) que agora se chamam alpha, beta, gamma e delta respetivamente.

Ao segundo grupo correspondem as variantes que foram identificadas como motivo de transmissão em comunidade, com vários casos associados ou detetada em vários países, mas que não apresentam tanto perigo como as variantes do primeiro grupo.

Neste grupo estão incluídas seis variantes de vários países, incluindo Brasil e Índia (mas são variantes diferentes das primeiras), Estados Unidos e até as Filipinas. Epsilon, zeta, eta, theta, iota e kappa são os seus novos nomes.