Taxas máximas do crédito para comprar carro vão descer no 3.º trimestre

No terceiro trimestre do ano, irá verificar-se uma descida na maioria das taxas máximas do crédito automóvel. Apenas a taxa dos créditos com reserva de propriedade para veículos novos estabiliza.

As taxas máximas aplicadas à maioria dos tipos de contrato de crédito automóvel vão descer no terceiro trimestre deste ano. Os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal mostram que isso apenas não se verifica numa das quatro tipologias de contrato de crédito automóvel. No que toca aos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias, facilidades de descoberto e ultrapassagens de crédito, a taxa máxima estabiliza face ao trimestre atual.

O Banco de Portugal informa que, no caso do crédito automóvel para carros novos em locação financeira (leasing) ou ALD (Aluguer de Longa Duração), a taxa máxima fica fixada nos 3,3%, baixando dos 3,5% registados no segundo trimestre deste ano. Uma quebra na ordem dos 0,2 pontos percentuais (dos 5,0% para os 4,8%) regista-se também nos créditos para esta finalidade, mas considerado o caso de veículos usados.

Também a taxa máxima do crédito automóvel com reserva de propriedade vai descer, no caso dos automóveis usados. Aqui, a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetivos Globais) baixa dos 11,9% para os 11,8%. Porém, nesta mesma modalidade, mas destinada a veículos novos, existe uma estabilização da taxa máxima que pode ser aplicada, ficando-se pelos 9,2% já registados neste segundo trimestre.

O mesmo acontece com a taxa máxima aplicável a cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, que se mantém nos 15,6% registados no trimestre anterior. No caso das ultrapassagens de crédito, a TAEG máxima também permanece nos 15,6%.

Quebras registam-se, por sua vez, no âmbito das TAEG máximas aplicadas ao crédito pessoal. Verifica-se, assim, uma redução na ordem dos 0,2 pontos percentuais (dos 6,7% para os 6,5%) na taxa de créditos pessoais para fins de educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos. Também os outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) veem a taxa de juro máxima baixar, de 13,2% para 13,0%.

Tal como explica o Banco de Portugal, as “taxas máximas para os diferentes tipos de crédito aos consumidores são divulgadas trimestralmente” pelo regulador, constituindo-se como “limites máximos aos encargos que podem ser contratados em cada tipo de contrato de crédito”.

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