Medina promete creches gratuitas para a classe média até 2025

Na apresentação da recandidatura, Fernando Medina prometeu uma redução progressiva dos valores pagos pelas famílias nas creches, com o objetivo de se tornarem gratuitas.

Na apresentação da recandidatura à Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina assumiu um compromisso eleitoral para uma “redução progressiva dos valores pagos pelas famílias com creches”. O atual presidente do município prometeu que as creches serão gratuitas “até ao final do mandato para as famílias jovens das classes médias que residam em Lisboa”.

Medina destacou também o programa Renda Acessível, apontando que “mais de mil jovens ou famílias de classe média estão a ter acesso a casa com preço que podem pagar”. Adiantou ainda que “nos próximos meses muitas centenas de fogos estarão em condições de serem atribuídos a novas famílias”.

“Estando a renda acessível no caminho certo, é tempo de darmos mais um passo para que jovens famílias possam viver em Lisboa”, apontou, ao anunciar a medida relativa às creches, que diz ser um “incentivo à natalidade e fixação de jovens em Lisboa”. O autarca sublinhou ainda a mobilidade como um pilar do programa eleitoral, nomeadamente a aposta nos transportes públicos.

O candidato do PS defendeu também que Lisboa “continuará a querer atrair mais empresas de base tecnológica”, e “se manterá uma das grandes cidades inovadoras”. Salienta ainda que será promovido “com o setor do turismo um pacto para o turismo de qualidade”.

Medina admitiu que esta candidatura surge “num momento de grave exigência individual e coletiva”, estando “confrontados com a quarta vaga da pandemia”. “Depois de ano e meio de sucessivas vagas, confinamentos e desconfinamentos, será uma nova prova de resistência”, disse.

Candidatura de Medina não é “para a preservação do líder do PS”, diz Costa

António Costa garantiu que a recandidatura de Fernando Medina à Câmara Municipal de Lisboa “não é para preservação do líder do PS por interposta pessoa”, lançando assim críticas a “outras candidaturas”. O secretário-geral do PS reiterou ainda que “há muito para fazer na cidade, não pode ser espaço de aventura política, de afirmação e de contabilização de jogos partidários”.

Costa sublinhou que o “líder do PS está de boa saúde”, pelo que esta não é uma “preservação” do cargo. Ao assegurar que o partido apoia a recandidatura de Medina “pelas suas qualidades e por Lisboa”, o secretário-geral do PS admitiu também que o “trabalho nos próximos anos vai ser muito exigente”, nomeadamente porque “temos pandemia ainda” e será necessário tratar das suas “sequelas”.

(Notícia atualizada às 19h45)

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