Quer trabalhar a partir de qualquer lugar? Saiba como pode fazê-lo
A Revolut quer ajudá-lo a trabalhar a partir de qualquer parte do mundo. Viajar com pouca bagagem, encontrar outros nómadas digitais e verificar a situação jurídica são algumas das dicas da empresa.
Antes era um regime de trabalho quase de nicho, característicos de alguns freelancers ou profissionais mais ousados. Mas a pandemia da Covid-19 veio democratizar o teletrabalho e, em alguns casos, até mesmo o trabalho remoto. Hoje são várias as empresas que já oferecem — e muitas começam a desenhar essas possibilidades — aos funcionários a oportunidade de trabalhar a partir de outros locais, às vezes até a partir de outros países.
Os trabalhadores remotos podem, assim, combinar trabalho com viagens ou atividades ao ar livre, beneficiando de um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal, de um maior bem-estar, satisfação e até criatividade. Mas para trabalhar a partir de qualquer ponto do mundo, há que ter em consideração alguns fatores.
Conheças as dicas da Revolut para que a sua experiência de remote work seja a melhor possível:
1. Verifique situação jurídica
“Antes de viajar é aconselhável verificar qual será a sua situação jurídica aquando da chegada ao destino. Para trabalhar num país, geralmente, precisa de uma autorização de residência e de trabalho“, começa por alertar a empresa, em comunicado.
2. Considere a sua função
Igualmente importante antes de experimentar este modelo de trabalho é pensar no seu tipo de funções e se poderá continuar a desempenhar da mesma forma noutro país, fora do escritório.
Funções relacionadas com a criação de conteúdo (como user experience, design gráfico ou de web), mas também marketing ou social media; copywriters ou gestores de conteúdos, tradutores, jornalistas e editores; consultores ou coaches; e funções de IT, como programadores ou developers são as que a Revolut enumera como perfeitamente possíveis de serem executadas fora do escritório, apenas com recurso à tecnologia.
3. Viaje com pouca bagagem
“Diga adeus ao caos com a bagagem: a mala deve ter menos de 12 quilos. Quando viaja possivelmente partilhará o carro e outros espaços com mais colaboradores remotos. O que é verdadeiramente indispensável é a tecnologia.”
Portátil (idealmente leve e compacto, com microfone e altifalante incorporados), adaptador universal de tomada, powerbank, carregadores e cabos, mini coluna portátil bluetooth, auriculares com microfone e fones com inibidor de ruído são alguns dos aparelhos tecnológicos recomendados.
4. Procure outros profissionais remotos
“Os viajantes a solo, em particular, muitas vezes receiam a solidão destas jornadas. Mas isso não deve ser um problema num mundo digitalizado: existem apps e plataformas que simplificam a conexão e o contacto com pessoas com ideias semelhantes em todos os cantos do mundo. Vale a pena procurar eventos locais da comunidade nómada, expats ou de startups.”
Em Portugal foi, recentemente, criada a Digital Nomad Village, na Ilha da Madeira, um espaço dirigido a profissionais que trabalham de forma remota. Esta vila para nómadas digitais pode ser uma opção, organizando vários eventos diários e disponibilizando um espaço de cowork gratuito.
“Outra forma de concentrar a comunidade é através de grupos no Facebook, geralmente pesquisando pelo nome ‘Digital Nomads’ seguido da localização. O Instagram é outra opção: definir o perfil como ‘público’ e atualizar a localização na biografia ajuda a estabelecer contactos com outros colaboradores remotos num determinado local. Há ainda grupos Slack para nómadas digitais, que são facilmente acessíveis com convites pessoais, mas também sites de partilha de casas, como couchsurfing ou através de outras redes sociais profissionais, como o Linkedin”, aconselha a app financeira.
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