Reino Unido põe ilhas Baleares na lista “âmbar” e exige quarentena no regresso
Duas semanas depois de terem sido adicionadas à lista "verde" pelo Reino Unido, as ilhas Baleares passam para a lista "âmbar", obrigando os britânicos a quarentena no regresso a casa.
O Reino Unido passou as Baleares (Maiorca, Menorca e Ibiza) da lista “verde” para a lista “âmbar”, obrigando os cidadãos britânicos que voem para aquelas ilhas espanholas a ficarem de quarentena no regresso a casa, anunciou esta quarta-feira Boris Johnson. A mesma decisão foi tomada para as Ilhas Virgens britânicas. Pelo contrário, Bulgária, Hong Kong, Croácia e Taiwan passaram para a lista “verde”, mas os dois últimos ficam “sob vigilância”.
A notícia da passagem das Baleares para a lista “âmbar” já estava a ser avançada durante a tarde, com a imprensa britânica a citar fontes próximas do Governo. Agora, o primeiro-ministro do Reino Unido acabou mesmo por anunciar oficialmente a decisão: duas semanas depois de terem sido adicionadas à lista “verde”, as ilhas Baleares dão um passo atrás na avaliação de risco de Downing Street.
As ilhas espanholas viram os casos de infeção aumentarem para 258 casos por cada 100.000 habitantes, o que motivou esta decisão de Boris Johnson. Assim, os britânicos (não vacinados) que viajem para Maiorca, Menorca ou Ibiza têm de apresentar um resultado de teste negativo no regresso ao Reino Unido e dois testes PCR negativos no 2.º e 8.º dia após o regresso, bem como cumprir uma quarentena de dez dias.
Antes do anúncio oficial, o secretário de Estado dos Transportes já tinha aconselhado as pessoas a tentarem cancelar as férias, recuperando o dinheiro. “Espero que tenhamos sido muito, muito claros. (…) Quando se faz reserva, devemo-nos certificar de que os voos são reembolsáveis, de que a reserva do hotel pode ser alterada“, disse Grant Shapps, em declarações à BBC Breakfast, citado pelo The Sun (conteúdo em inglês).
A par destes anúncios, Cuba, Indonésia, Myanmar (antiga Birmânia) e Serra Leoa passam a estar na “lista vermelha”.
Atualmente, as viagens internacionais do Reino Unido são reguladas por um sistema de “semáforo”, que classifica os destinos de acordo com o risco epidemiológico. A “lista vermelha”, de países que representam um risco elevado devido à circulação de novas variantes do novo coronavírus, exige quarentena de 10 dias num hotel designado às custas dos viajantes, sendo interdito viajar por motivos não essenciais para aqueles destinos.
As regras podem ser diferentes na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, onde matérias de saúde são da responsabilidade dos respetivos governos autónomos.
(Notícia atualizada pela última vez às 18h42)
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