Nas notícias lá fora: emprego, EUA-China e vacinação

  • ECO
  • 26 Julho 2021

O executivo espanhol prepara-se para lançar a maior oferta de emprego público da sua história, enquanto a China culpa os EUA por "impasse" nas relações bilaterais e Hong Kong premeia vacinados.

Em Espanha, o Governo prevê abrir um total de 30.455 vagas na Administração Geral do Estado, representando a maior oferta de emprego público da sua história. No universo asiático, a China culpa os EUA por um “impasse” nas relações entre ambos, acusando o país de criar um “inimigo imaginário”, e viu os investidores mundiais venderem 2 mil milhões das suas ações, numa altura em que a repressão às empresas do setor educativo acentua os receios relativos ao aperto dos reguladores. Em Hong Kong, há “prémios” para quem queira ser vacinado, que podem ir desde barras de ouro a um apartamento novo e avaliado em 1,4 milhões de dólares, enquanto a tabaqueira Philip Morris apelou ao Governo britânico pela abolição de cigarros no espaço de uma década.

El País

Governo espanhol lança maior oferta de emprego público da história

Pedro Sánchez vai aprovar nos próximos dias um decreto real para lançar a maior oferta de emprego público da sua história, abrindo um total de 30.455 vagas na Administração Geral do Estado. Este valor representa um aumento de 8,5% em relação aos 28.055 postos de trabalho disponíveis no ano passado. Do total, 9.509 serão através de promoção interna, a maior operação de consolidação para funcionários públicos alguma vez lançada pelo Governo espanhol. A proposta será apresentada esta semana aos sindicatos que representam a função pública.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

China culpa EUA por “impasse” nas relações bilaterais

A China culpa os Estados Unidos por um “impasse” nas relações bilaterais, acusando o país de criar um “inimigo imaginário”, e adquirindo um tom de confronto durante uma reunião com a secretária de Estado Adjunta norte-americana Wendy Sherman. A diplomata dos EUA chegou domingo à cidade de Tianjin, no país asiático, para raras negociações tendo em conta o agravamento das relações entre as duas maiores economias do mundo. A televisão estatal chinesa citou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Xie Feng, como tendo dito durante a reunião que “as relações entre os EUA e a China estão num impasse e enfrentam sérias dificuldades”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Receber a vacina pode significar ganhar um apartamento de 1,4 milhões de dólares

Com as populações mais jovens a terem alguma relutância a receber a vacina contra a Covid-19, os países desdobram-se em incentivos para incentivarem os cidadãos a serem inoculados. Em Hong Kong, os “prémios” para quem queira ser vacinado vão desde barras de ouro, um Tesla ou, até, um apartamento completamente novo e avaliado em 1,4 milhões de dólares, oferecido pelo Sino Group e pela Chinese Estates. Só na primeira semana, mais de um milhão de residentes totalmente vacinados contra a covid-19 inscreveram-se para receber o apartamento.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

Philip Morris quer acabar com os cigarros no espaço de uma década

O presidente executivo da Philip Morris Internacional, a maior tabaqueira a nível mundial, pediu ao Governo do Reino Unido que proíba a venda de cigarros dentro de 10 anos, num movimento que tornaria ilegal as suas próprias marcas de tabaco, como a Marlboro, Chersterfield e L&M. Jacek Olczak defende que os cigarros devem ser vistos como carros a gasolina, pelo que devem ser proibidos a partir de 2030. “Quanto mais cedo isso acontecer, melhor será para todos”, aponta.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Repressão à educação gera venda massiva de ações na China

Os investidores mundiais venderam 2 mil milhões de ações chinesas esta segunda-feira, numa altura em que a repressão às empresas do setor educativo acentua os receios relativos ao aperto dos reguladores. O colapso nos mercados foi provocado após Pequim ter proibido as empresas do setor educativo de distribuírem lucros, levantarem capital ou abrirem capital.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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